Capítulo 58: "Eu"

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Lumine e Amelia caminhavam em direção à nave dos caras malvados

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Lumine e Amelia caminhavam em direção à nave dos caras malvados. A paisagem ao redor era árida e opressiva, com o chão rachado de terra vermelha se estendendo até onde os olhos alcançavam. Algumas árvores secas e retorcidas, quase esqueletos, surgiam aqui e ali, resistindo teimosamente ao ambiente hostil. O céu tinha um tom alaranjado opaco, refletindo a atmosfera carregada de poeira.

Lumine, ignorando momentaneamente o cenário sombrio, corre na frente de Amelia, segurando um galho torto que encontrara no caminho. Com a imaginação fervilhando, ela finge que o galho é uma espada.

— Mamãe Amelia, olha! Sou uma guerreira galáctica! — ela declara, girando o galho no ar com movimentos desajeitados.

— Muito bem, guerreira Lumine! E qual é a sua missão?

Ela para por um momento, apontando o galho para o horizonte.

— Proteger você e todos os outros! Quando formos para os planetas bonitos, ninguém vai mais sofrer, não é?

— Sim, senhora! Temos dinheiro suficiente pra comprar café, comida e os suprimentos que precisamos.

— Espero que os caras malvados tenham coisas novas dessa vez...

Amelia leva um carrinho de mão com algumas máquinas que ela e Lumine haviam construído.

— Falta pouco para chegarmos lá.

Enquanto isso, em Illuvaria, a central de comando intercepta um sinal de rádio.

— Atenção. Precisamos de ajuda. Repito, precisamos de ajuda! — diz o sinal.

— Aumente o volume. Vamos ouvir o sinal. — um soldado rapidamente ordena.

— Estamos no setor 4 da galáxia, no planeta Indiurealm. Somos cerca de 150 habitantes, estamos presos aqui. — a mensagem continua.

Outro soldado se aproxima do teclado e começa a pesquisar.

— Encontrei o planeta, senhor.

— Não temos como sair daqui. Não há recursos suficientes. Esse sinal está sendo enviado por uma Illuminariana. Estou a 308 ciclos lunares aqui. O transmissor que estou usando foi montado com peças improvisadas. Este é o primeiro sinal que consegui enviar. Não sei quem está ouvindo, mas se este pedido chegar a Illuvaria, por favor, saibam que sou uma cidadã leal. Eu servi na equipe Alfa de pesquisa científica. Não quero perecer aqui, isolada, esquecida. Temos crianças, mulheres e idosos.

O tom de sua voz muda, tornando-se quase desesperado.

— Por favor... se houver alguém aí, venha nos buscar. Não deixem que este lugar seja nosso túmulo.

— Precisamos de alguns homens armados para ir até lá. Leve o máximo de naves de resgate possíveis. — o comandante toma uma decisão imediata.

Enquanto Illuvaria respondia ao sinal de socorro, Lumine e Amelia continuavam sua jornada, inconscientes das mudanças que estavam se desenrolando no espaço.

Corruptible - Volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora