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Ainda era noite, Ellie esperava a Maya mamar, enquanto conversava com a Nita. A pequena estava cada vez mais sonolenta, nem se preocupou com o Joseph quando o mesmo adentrou o quarto para pegar algo é depois saiu.

Maya mamava com calma enquanto por inconsciência brincava com o outro seio da mulher. Nita não se importou com isso, achou fofo.

- Você não sente nada quando ela faz isso? - Ellie perguntou olhando a menor brincar com o mamilo da mulher, seus olhos estavam cada vez menores, nem escutava mais o que estava ao redor.

- Não, por que eu sentiria? Ela só está apertando meu seio. - Disse juntando as sobrancelhas.

- Essa é a questão, ela está literalmente massargeando seu peito enquanto mama. Isso não causa nenhuma reação em você? - Ellie perguntou com meia indignação e a maior negou.

- Seria bizarro se eu sentisse, Ellie. - A mulher disse arqueando uma sobrancelha, entendendo o ponto que a garota queria chegar. - Ela me disse uma vez que costumava fazer o seu peito de chupeta. E agora eu que pergunto: Isso causa reações em você?

- Bom. - A menor se ajeitou na poltrona para ficar mais confortável. - Nem adianta mentir pra você, Tia Nita. Claro que fico excitada quando ela dorme comigo e faz meu peito de chupeta. Bom, mas desde que você começou a da mamar a ela, ela nem quer mais saber do meu.

- E isso é ruim pra você? - Perguntou. - Sinto que de alguma forma eu estou tirando algo que é seu. A conexão de vocês duas.

- Não, Tia Nita. - Negou com a cabeça rapidamente, vendo a Maya adormecida nos braços da mulher. - Você não me tirou nada, só está dando a ela algo que não posso. Eu amo a Maya, e ela sabe disso, sou capaz de qualquer coisa por essa menina. Mas, eu e você ocupamos lugares diferentes em relação a ela. E eu reconheço isso.

- Que tipo de lugares ocupamos em relação a ela? - Nita perguntou curiosa.

- Você não se excita com ela massargenado seu peito, e eu sim. Então já dá pra ter uma ideia do que estou falando. - Nita pensou um pouco.

Maya e Ellie eram melhores amigas, isso é óbvio, já tinha suspeitas que elas tinham uma relação muito além de amizade, uma amizade colorida.

- Seus pais sabem sobre vocês duas? - Nita perguntou tentando chegar ao ponto certo.

- Minha mãe já nos pegou na piscina quando eu estava, sabe. Não vou entrar em detalhes. Não me assumir diretamente, meu pai disse que eu nem precisava, eu moveria o mundo pela Maya.

- Você a ama mesmo, né? - Nita sorriu. Fazia carinho na cabeleira da Maya, então a atenção da ruiva foi para a menor novamente.

- Uma vez ela apareceu na escola com um machucado no braço, ela falou que havia caído quando perguntei, mas não acreditei. Mais tarde descobrir que ela havia apanhado da avó. Nossa, eu fiquei muito irritada com a velha. Eu quis ir na casa dela e jogar uma pedra na cabeça dela. - Ellie falou sem desviar os olhos da pequena adormecida.

- E por que não foi? - a mulher perguntou sabendo que sua sobrinha seria capaz de fazer algo assim.

- Por que a Maya se ajoelhou aos meus pés e implorou para que eu não o fizesse. - Tirou a atenção da menor e olhou nos olhos da mulher. - Então sim, eu amo essa garota.

Nita sorriu vendo o brilho nos olhos da sobrinha ao falar da pequena garota.

Minutos depois Ellie falou que já estava cansada, então pediu para que seu tio que havia acabado de chegar no quarto novamente levasse a Maya para seu quarto. Nita gostaria que a Maya dormisse com eles, pelo simples fato de não querer soltá-la, mas reconheceu que sua sobrinha gostava de dormir em sua presença, e não queria tirar isso dela. Sem contar que a Maya ainda era uma criança "grande" e poderia acordar e não gostar de ter dormido em um lugar diferente.

(...)

Ellie acordou primeiro que a Maya, essa que estava deitava na cama toda jogada, barriga pra cima e os cabelos bagunçados sobre o travesseiro. Era uma bela visão pela manhã. A ruiva aumentou um pouco mais a temperatura do ar-condicionado, pois estava muito frio, e então foi ao banheiro para começar seu ritual da manhã.

Ela era uma garota muito vaidosa e cuidadosa com o corpo, principalmente a pele. Todas as manhãs fazia uma skin care, Maya achava exagero da parte dela, essa que normalmente só jogava água na cara e já achava o suficiente.

Não demorou mais que meia hora a rotina de escovar os dentes, lavar o rosto, hidratar e então arrumar os cabelos. Quando já devidamente pronta para começar o dia, voltou para o quarto, encontrando a Maya ainda na mesma posição.

Usava um pijama branco de bolinhas rosas, ficava muito fofa naquele pijama, o que fazia a Ellie morrer de amores por ela e achá-la adorável.

A ruiva sorriu de lado e se aproximou da cama, indo de quatro até ficar por cima da menor, sem encostar nela, até chegar na altura do seu rosto. Sorriu mais uma vez ao ver a face serena dela, antes de lhe dá um beijo de esquimó no nariz em forma de carinho. Mesmo inconsciente, a menor se arrepiou, o que fez a ruiva começar a cheirar o rosto dela, indo para o pescoço. Adorava o cheirinho de bebê da Maya que exalava pela manhã. Era viciante.

- Baby, vamos, acorde. - Deitou-se por cima dela, começando a dar beijos e leves chupadas em sua pele. - A Ell quer brincar um pouco com você, querida.

Nesse momento a Maya começou a despertar, sentindo os beijos molhados da Ellie em seu pescoço. Soltou um gemido tímido quando sentiu a Ellie colocar um joelho entre suas pernas e frisar seu sexo.  Ela levou a mão direita por baixo do pijama e apertou o mine seio dela. Maya quase não tinha peito, o que fazia com que ela nunca usasse sutiã, já que não fazia diferença ela usar ou não, mas a Ellie gostava mesmo assim de apertar aquelas pequenas bolinhas pontudas.

- Faz tempo que não brincamos assim. - Disse a Maya, rebolando seu quadril sobre o joelho da ruiva que sorria safada em sua direção. - Gosto disso, Ell.

- Você gosta? - Perguntou sorrindo de lado, levando a mão por dentro da calça de pijama da menor. Passou a mão por entre as pernas dela, sentindo os lábios maiores dela lubrificados. A respiração da Maya estava começando a ficar acelerada, pela brusca energia carregada no seu corpo. O calor eminente, sentindo cada vez mais o corpo da Ellie sobre si. - Gosta quando a Ell brinca de te foder gostoso, até sua bocetinha gozar bem gostoso nos meus dedos?

- Ohhh. - Gritou de uma vez, sendo surpreendida ao ser preenchida inesperadamente por dois dedos da ruiva. - Sim, não para Ell. - Disse quando a ruiva começou um vai e vem.

- Você está uma safada, Maymay. - Disse levando sua boca para sussurrar no ouvido da menor, sem parar de fode-lá com os dedos. - nem parecia aquele bebê que mamava com fome na tia Nita ontem a noite.

Isso a fez estremece, fechando os olhos. Ellie aumentou o ritmo das suas estocadas, nessa altura do campeonato a Maya nem controlava mais sua respiração, gemia baixinho, apenas para a Ellie. Não demorou a sentir seu corpo começar a da esparmos, indicando que estava gozando.

Ellie deixou-a se recuperar, sem tirar os dedos de dentro dela, quando viu que a respiração dela já estava normalizando. Retirou seus dedos e os levou a até a boca, tudo sobre a visão da Maya sobre.

Sem falar nada, chupou seus dedos sem deixar nem nenhum vestígio de gozo.

- Adoro seu gosto, baby. - Disse antes de se inclinar mais uma vez e puxar a Maya para um beijo.

Era um beijo lento, apenas um tocar de lábios, adorava beijar a menor, tinha os lábios macios e muito bons para sentir. A sensação de ter seus lábios tocando-os, em uma dança lenta e cada vez com gana e vontade de beija- lá. Nunca se cansaria de sentir.

O beijo foi aumentando o ritmo, foi quando a Ellie sentiu a necessidade de chupar a língua dela, então foi o que fez. Era um beijo cheio de saudades, por mais que as vezes ambas dessem selinhos, não era a mesma coisa de beijar e sentir a língu uma da outra, só pararam quando sentiram a nescessessidade de ar.

Ellie encarou os olhos da Maya e sorriu. Era completamente apaixonada pela aquela garota dos olhos castanhos.

(...)

Doce InocênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora