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Galerinha, comentem muito, a cada parágrafo se possível. Amo ler as reações de vcs e isso me ajuda a ter animação pra escrever.

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Narrador POV

Ninguém conseguiu compreender o que deu na Maya ao decidir ir de repetino para casa da avó, pelo simples fato da criança odiar a casa da velha.

Nita sentiu desde o principio que algo estava errado com ela, por mais que os outros também tivessem percebido, com a Nita foi mais intenso, porque sentiu uma angústia pelo vazio daquela casa quando a Claire levou a Maya pra casa da vó. A patriarca da casa não permitiu que a Ellie fosse junto de si deixar a criança, não falou o porquê, precisava tentar entender aquela cabecinha. Estava tentando esconder sua criança interior mais uma vez depois de passar tantos dias agindo como uma e isso preocupou a Claire.

Na casa dos Liens, Joseph observou sua esposa sair em silêncio em direção a aérea externa da casa e sentar em uma das poltronas na área da piscina.

Já do outro lado da cidade, lado sul de Saint Paul, Claire estacionou o carro em frente a uma casa padrão americana. Desceu do carro junto da criança e foi surpreendida quando a menor se aproximou de si e pegou na sua mão.

- Você quer que eu aperte a campainha pra você? - Claire perguntou olhando pra baixo.

- Não, só vamos comigo até a porta. - Falou baixinho e a mais velha acentiu. - Sentiu quando a menor apertou sua mão a procura de ter certeza que ela estava ali e que não soltaria sua mão até que chegassem a porta.

Sim, Claire estava achando tudo estranho a respeito da criança. Já sabia sobre o que passava naquela casa, os gritos, os xingamentos, os traumas e várias outras coisas que fazia a criança ao seu lado ter crises constantes. Já chegou a conhecer a vó dela, não era uma velha agradável, muito menos amigável. Antes de apertar a campainha, pensou se não seria melhor da meia voltar e levar a Maya de volta pra casa, mas deixou que a criança parasse em frente a porta e analisasse antes de apertar a campainha e esperar parcialmente ela ser aberta. Nesse curto período de espera Claire sentiu a mão da criança suar frio, e ela ficar tensa ao escutar uma voz do lado de dentro.

- Quem veio infernizar uma hora dessas. - Disse a voz abrindo a porta. - Ah, é você? Achei que já tinha morrido por aí. Já estava até sentindo paz.

Claire sentiu uma raiva sair de dentro de si, mas antes que falasse algo Maya soltou sua mão e se pós atrás de si assustada, se escondendo da velha.

- Vejo que ainda continua a retardada de sempre, mais trabalho pra velha aqui de te por no lugar.

Estava se referindo ao infantilismo da garota, e ela não poderia negar que se pudesse não ter isso não teria, mas era inevitável. Até então Maya não sabia o grão odiava a voz daquela mulher. De repente sua cabecinha começou a trabalhar a mil, relembrando todas as coisas de quando estava naquela casa. Os pesadelos principalmente, os gritos, as vezes que queria brincar e não podia por está fazendo as coisas da casa, as vezes que apanhou do seu avô, ou a vez que quase foi espancada só por que foi pega chupando uma chupeta.

Ellie não sabe, mas dá ultima vez que esteve ali logo quando os tios dela chegou na América, apanhou da avó novamente porque foi pega com uma chupeta, no outro dia quando voltou pra casa da ruiva agiu tão normal que ninguém foi capaz de perceber. Quando queria era uma ótima atriz.

Tinha a opção de não está ali, mas porque seu subconsciente lhe dizia que ali era melhor do que a dor da despedida? Não, não queria ter que se despedir de onde finalmente encontrou paz, então seria melhor voltar pro seu pesadelo e esquecer que um dia a conheceu.

Doce InocênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora