35♡

1K 119 14
                                    

Hi babys.

Eu sei que demorei, talvez mais que o normal, por isso trouxe um capítulo com quase 4K para tentar recompensar meu sumiço.

Eu estava com esse capítulo escrito, porém não tive tempo para pelo menos "corrigir" alguns erros. Ando meio ocupada, mas estou tentando não deixar essa história esquecido porque sei que vocês gostam dela. Não sei por que.

Eu espero que vocês gostem desse capítulo, não quero deixar nada melancólico em relação da Ellie e da Maya, por tanto não esperem um drama nem ódio, meu nenêm não sente ódio, ela é o amor em pessoa.

Então é isso, aproveitem a leitura. ♡♡♡

🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸

Maya Stella Liens Klinhom

A casa do vovô é da vovó ficava ainda mais linda na primavera. Continha uma grama verdinha que se estendia a quase quilômetros ao redor. Havia um jardim tão grande que eu poderia facilmente me perder em meio às flores coloridas. Eu talvez tenha me encantado em ver. A última vez que vim aqui ainda estava com neve. Apesar de ainda haver vestígios de uma neve derretida em alguns pontos, a coloração da primavera se predominava pelo local.

O papai deixou que eu corresse pela grama com o Fred e com o Linguado. Eles se deram muito bem, e até corriam para que eu corresse atrás deles. Depois o papai e o vovô se juntaram e a gente foi andar de barco no lago que tem atrás da mansão. Mas antes disso o papai me encheu de repelente por causa dos insetos. Da ultima vez que estive aqui tive uma reação alergica quando uma fomiga me picou.

Londres tem uma beleza unica. Estou gostando de morar aqui, conhecer novos lugares, culturas e pessoas.

Meus novos colegas da escola são tão incríveis. Eu achei que não me encaixaria por haver apenas 5 alunos, e, talvez eles já tivessem seu próprio grupo. Mas pelo contrário, eles me acolheram e me fizeram parte do grupo em tão pouco tempo. Esta sendo fácil me adaptar nesse novo mundo. Eles se esforçam para falar comigo, usando sempre uma língua formal e que eu possa compreender. Eu acho encantador o sotaque britânico, um inglês gostoso de ouvir, mas eu não compreendo quando eles falam rápido demais.

Meus amigos não ligam pro meu jeito atrapalhado as vezes, nem quando choro se algo não sai como eu quero. Uma vez na aula de química prática um recipiente caiu no meu pé e eu comecei a chorar, imaginei que eles ririam de mim, mas isso não aconteceu. A Daisy imediatamente correu e me abraçou, falando coisas como "está tudo bem", "não chora, estamos aqui com você". Isso pareceu sincero da parte dela, e me senti acolhida. Talvez eles não saibam sobre meu infantilismo, e se souberem eu nem ligo mais para as reações. No final da aula ainda terei os braços quentinhos do papai e o carinho da mamãe, serei coberta de amor e abraços quentinhos.

A Ellie costumava me contar as histórias que vivia com os avôs, eu tinha uma leve inveja, mas não demonstrava. Nas suas histórias eles eram tão carinhosos e presente mesmo distante.

Eu costumava imaginar como eles eram, até então começar a viver dentro de suas histórias.

Eu gosto de viver dentro das histórias da Ellie. Mas eu queria que ela estivesse presente, seria muito mais interessante observar os patos no lagos e jogar migalhas de pão pra eles se ela estivesse aqui, contando sobre qualquer coisa só me permitindo ouvir. As flores seriam muito mais interessantes se ela estivesse aqui me falando o nome de cada uma e explicando seus nomes científicos e os significados. Seria muito mais interessante levar um inseto pra casa e ver ela gritar. Ou apenas segurar sua mão para sentir ela pertinho, como um toque de calmaria.

Doce InocênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora