Hi babys.
Espero que vocês leiam e admirem esse capítulo. Eu gostei muito de escrever ele. ♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡
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Nita Liens Klinhom
O som do silêncio.
Esse som era comum antigamente, quando eu me pegava sozinha naquele apartamento imenso. Eu olhava pros lados e a única coisa ouvida era de algum eletrônico pela casa ou dá minha respiração. Era nesses momentos onde eu tinha que ter forças para não lembrar de nada nem deixar meus pensamentos tomarem conta de mim.
Era tudo tão sombrio quando eu estava sozinha.
A mais ou menos uma semana o som do silêncio era quase inexistente. Eu gosto disso, é reconfortante! Hoje foi a primeira vez em que passei o dia sozinha com a Maya em casa, Joseph teve que ir pra empresa e depois do almoço a Marg nos deixou sozinhas.
Estou sentada no banco do balcão que divide a cozinha com a sala de jantar. Daqui posso ver ela correr na sacada enquanto dá gargalhadas gostosas de serem ouvidas. O Linguado está correndo atrás de si como ele sempre faz. Ele meio que virou o melhor amigo dela. Quem não viraria? Maya é a criança mais carinhosa e meiga que eu conheço. E não falo isso só porque ela é minha filha.
Levo a xícara de chá até os lábios e vejo quando ela passa igual um furacão de um lado pro outro. Mesmo frio lá fora ela retirou a blusa por está correndo, isso deve ter lhe causado calor. Bom, ela é de Minessota, já está acostumada com o frio. Eu demorei a me acostumar com o frio de Londres quando vim morar a primeira vez aqui, na Tailândia faz um pouco mais de calor no verão.
De repente eu não preciso mais tentar ocultar meus pensamentos em uma casa grande e silenciosa. Ela chegou trazendo seu habitual barulho de criança, trazendo vida para algo dentro de mim. Os sons da risada dela virou minha nova melodia e o passos dela são sempre um aviso de sua chegada. Há brinquedos em lugares que costumava haver decorações caras, gibis onde costumava ter livros de alto ajuda e como crescer mentalmente. Ursos no sofá onde haviam almofadas. Mamadeiras onde tinha taças de cristais.
Em tão pouco tempo ela chegou e fez morada não só no nosso coração, mas no nosso lar. E eu fico feliz em saber que proporciono para ela algo tão simples e completa como uma família.
Vejo quando ela adentra o apartamento e fecha a grande porta de vidro. O Linguado é o primeiro a vim em minha direção para ir direto no seu recipiente com água que fica na cozinha. Maya por sua vez começa a guardar os brinquedos que estão jogados perto do piano dentro do cesto de brinquedos. Há uma regra, ela pode passar o dia brincando até cansar, a gente não se importa, mas no momento em que ela achar que não irá brincar precisa guardar todos o brinquedos. Mesmo que as vezes ela só enfileire todos eles em cima de alguma superfície reta, como o piano. Mas pelo menos não ficam espalhados pela casa, outro dia pisei em cima de um lego e quase vou conhecer Jesus Cristo.
Mesmo ganhando o celular, Maya não é muito de tecnologia. Ela tem um Mac book pra estudos no quarto dela, o Ipad que ganhou do Carter e o celular. Mas, ela prefere gastar energia correndo e brincando. Ou quando está calma pega algum livro ou gibi pra ler. Algumas vezes até senta pra assistir um pouco de tv, mas não passa muito tempo em frente a tela.
Após terminar de guardar os brinquedos, foi a vez dela passar por mim e ir até a geladeira para pegar uma garrafinha de água e tomar quase toda. Eu conseguia ver o suor descendo em seu pescoço.
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Doce Inocência
Non-FictionMaya Stella foi uma criança que teve que crescer rápido demais mentalmente após ver seu pai assassinar sua mãe aos cinco ano de idade. Se achava uma mini adulta com pensamentos avançados para alguém tão pequeno. Quando conheceu Ellie, uma garota do...