𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙪𝙡𝙤 12

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Acordei me sentindo sozinha na cama, abri lentamente meus olhos ainda vendo as coisas um pouco embaçadas, mas consegui comprovar que Seonghwa não estava no quarto. Me sentei querendo saber que horas são, eu estava sentindo um grande desconforto na barriga. Olhei para baixo vendo que eu estava com uma camisa masculina de cor preta e a cama estava sem o lençol, provavelmente foi Seonghwa que fez isso...
Me levantei um pouco indecisa de ir ou não procurá-lo, mas ouvi a porta ser destrancada e um belo Seonghwa de cabelos bagunçados com uma calça moletom, uma camisa branca larga e descalço, entrou no quarto.

— Acordou, Gracy. Bom dia, como você está? – Ele sorri calmo

— Acho que bem. – Ele sorriu e foi até a cômoda, abriu uma gaveta e pegou um lençol branco

— Me ajuda? – Eu balancei a cabeça em um "sim", peguei nas duas pontas do lençol e o ajudei cobrir a cama.

— O que aconteceu com o outro lençol da cama? – Pergunto

— Eu tirei porque estava sujo. Você sangrou bastante, uma prova da virgindade perdida. – Ele disse calmo, mas eu fiquei um pouco sem jeito

— Você quase me espancou ontem, então não me impressiona... – Ele me olha com as sobrancelhas juntas e um pouco preocupado

— Fui muito rude com você ontem?

— Não, não! Eu estava apenas brincando! – Ele riu um pouco aliviado

— Eu costumo ficar com mulheres experientes, mas pra mim foi maravilhoso com você ontem e vai ser uma honra te ensinar algumas coisas.

— Gosta de ensinar? – Pergunto um pouco curiosa

— Não sou muito bom em ser professor, mas se for para ensinar você, eu faço um esforço. – Nos olhamos por alguns segundos

Seonghwa cortou o clima, me puxando para perto de si. O olhei um pouco assustada e nervosa pela atitude. Ele chegou perto do meu ouvido e falou algo que me fez arrepiar.

— Quero que você coma e fique bem fortinha para brincarmos mais tarde quando eu chegar, se é que entende.

Eu entendi sim.
Ele fala essas coisas assim e não sente nenhum pouco de vergonha? Minhas pernas ficaram bambas só de ouvir sua voz e imaginar ele por cima de mim, suas palavras ecoavam no no meu subconsciente, a maneira que ele me deixava necessitada apenas com um toque era impressionante.

— E onde você vai? – Eu pergunto

— Na minha empresa. – Ele me beijou, me soltando em seguida – Coma para que eu te deixe em casa, sua amiga deve estar preocupada com você.

— Ah, tem razão. Eu realmente preciso ir, se não ela vai me matar se eu chegar mais tarde.

— Ela te dá ordens? – Ele pergunta

— Não, não é questão de "dar ordens", ela é muito cuidadora, se preocupa com os amigos, família, e ela tem alguns problemas com ansiedade. No dia da festa, Yunho me contou que ela passou mal de tanta preocupação porque não respondi as mensagens dela.

— Ah, Gracy... – Ele passa os dedos na testa – Eu esqueci de avisar ao Yunho que você estava comigo... Me desculpa... – Ele diz um pouco chateado

— Não precisa se preocupar, Seonghwa. – Eu sorri acolhedora – Ela já imaginava que eu estava com você.

— Mas mesmo assim ficou preocupada e ela estava certa em ficar! Você teve bastante sorte de eu ter ficado de olho em você.

— Eu sei. – Sorri agradecida – E obrigada por ter me ajudado.

— Tem sorte também de ter uma amiga assim, Gracy. São poucos que se importam com você de verdade. Duvido que outra pessoa iria sair te procurando.

Até Te Ter Em Minhas Mãos - 𝐏𝐀𝐑𝐊 𝐒𝐄𝐎𝐍𝐆𝐇𝐖𝐀 (Cinquenta Tons de Cinza) Onde histórias criam vida. Descubra agora