|Capítulo 59|

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(Maratona 1/6)

Seguirei na barra da algema me pendurando na mesma pra ver se diminuía o pequeno incomodo que eu estava sentindo. Aquele metal escuro ao redor das minhas mãos, me impedindo de abaixar os braços ou fazer qualquer outra coisa como coçar o nariz. Meus cabelos estavam soltos. E caiam sobre meus ombros, junto a isso eu poderia dizer que estava fantástica naquela fantasia maravilhosa de bruxa que eu tinha esquecido da existência e eu juro que até estaria pensando na minha aparência, se eu não tivesse mais preocupada com a minha noiva que aparentemente saiu apenas para resolver um assunto e me mandou ficar feito uma prisioneira presa aqui.

A porta se abriu de forma brusca, fazendo a minha cabeça girar automaticamente, mas me arrependi disso na mesma hora ao ver Marília se aproximar e destilar uma chicotada na altura da minha bunda, me fazendo ter um espasmo por conta do susto.

— Você sabe bem que detesto que me olhe quando eu chego aqui, principalmente na posição em que está agora. - A voz dela estava bem calma para alguém que tinha acabado de ter uma de suas maravilhosas regras quebradas. — Pode olhar para mim. - Fiz isso e olhei, agora tendo a visão de todo seu corpo e notei o que ela estava vestindo. Como naquela noite, Marília estava tão linda que me deixou sem fôlego. — Bom, vou explicar como as coisas vão funcionar hoje. Vamos fazer uma encenação e se me deixar satisfeita, eu te dou liberdade pra gozar a noite inteira, mas se for uma menina má...

Ela deixou no ar para que eu pudesse completar.

— Meninas más não gozam.

Falei me lembrando do dia da boate e do quanto eu odiava aquele dia. Eu fiquei tão excitada e frustada que seria crueldade repetir aquele tipo de situação principalmente porque eu sabia que poderia ter gozado horrores.

— Estou vendo que aprendeu bem a sua lição. - Marília sorriu e me analisou. — Pois bem, você é minha bruxa, a que eu estou procurando a muito tempo. - Ela se afastou e levantou meu rosto com o chicote. — Bem, você não é Maraisa por enquanto... Você é uma prisioneira e está sujeita as minhas ordens bem ao pé da letra pelos próximos dias. Vamos estar jogando o tempo inteiro, e eu espero que não me desaponte.

Jogando por dias? Ela tinha comentado sobre isso, mas agora eu me encontrava mais ansiosa do que curiosa. Ainda sim, eu mal posso esperar para passar vários dias a mercê dessa mulher, principalmente levando em consideração que ela e eu não entramos em cena a dias.

Tínhamos saído da festa a poucas horas e acreditem, estamos muito bem acordadas. Não sei que horas são exatamente, mas me encontro completamente a disposição e pronta pra jogar o jogo que ela quiser.

— Sim senhora, mas como sua prisioneira, como devo me comportar?

Marília desceu o chicote pelo meu pescoço, deslizando o objeto de forma suave até meus seios e desferiu um golpe ali, fazendo eu soltar um gemido manhoso.

— Primeiro, não fale sem a minha autorização. - Ela se afastou por alguns segundos, para logo voltar em seguida e começar a soltar partes da minha roupa... Liberando meus seios rapidamente. — Segundo e mais importante, não me desrespeite. Terceiro e último, quando eu mandar... Você obedece sem questionar. Está cansada Maraisa?

Ela perguntou, sendo essa uma pegadinha, já que agora eu não era sua Maraisa e sim sua bruxa. Eu demoraria um pouco pra me acostumar, mas acredito que não seja tão difícil assim. Afinal é tudo por um bem maior... Era uma linha maravilhosa entre o prazer absoluto e a dor... O incrível era que Marília poderia me fazer cruzar as duas ao mesmo tempo.

— Ótimo. - Ela disse parecendo satisfeita e se aproximou com um chicote de cor vermelha. — Repita as palavras de segurança pra mim.

Ela pediu.

𝑀𝑦 𝐷𝑜𝑚𝑚𝑒  {𝑴𝒂𝒍𝒊𝒍𝒂}  G!POnde histórias criam vida. Descubra agora