|Capítulo 46|

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(Maratona 2/3)

Marília me agarrava pelos corredores daquele lugar sem se importar se qualquer funcionário fosse aparecer. Suas mãos desciam pela minha roupa, puxando o vestido com tanta força que eu pensei que fosse rasgar. Meu sangue corria de forma rápida, causando obviamente uma reação completamente positiva do meu corpo em contato com o dela, como se ambos estivessem em sintonia. Entramos no escritório e ela se separou de mim por um momento para apenas trancar a porta, dando a entender que nós duas não sairíamos dali tão cedo. Abri um sorriso e olhei pra ela da forma mais sem vergonha que poderia.

— Puta que pariu, que saudade dessa sua carinha de vadia. - Ela riu ao dizer e se aproximou voltando a me beijar, colando nossos corpos, afim de esfregar sua ereção em mim, que aceitei de bom grado e ainda fiz questão de levantar meu quadril, louca para senti-la. — Espera aqui e feche os olhos.

Afirmei sorrindo e fechei meus olhos.

Senti suas mãos em volta do meu pescoço, logo pude perceber que ela havia prendido algo ali, o que deduzi ser minha coleira.

Escutei passos pela sala e continuei com os olhos fechados. O barulho de gaveta abrindo e fechando me deixou em alerta, mais ainda sim não me mexi. Senti a mão gelada de Marília passear pelo meu corpo, ela tocou meu braço, e logo em seguida senti sua mão deslizar sobre meu seio, ela rodou o bico duro ainda por cima da roupa. Eu não me atrevi a abrir os olhos, por mais curiosa que estivesse, ainda sim poderia correr o risco de ficar sem gozar se eu me atrevesse a desobedecê-la. Senti sua mão ir em direção ao meu rosto, ela passou o polegar pela minha boca, desenhando linhas pequenas e invisíveis com o dedo.

— Abra a boca. - Fiz isso e senti ela colocar algo na minha boca. A princípio o que parecia ser uma bala tinha um gosto doce e de mel. — Abra os olhos pequena.

Abri meus olhos e notei que Marília estava com duas algemas em outra mão.

— O que me deu senhora?

Perguntei curiosa e estendi as minhas mãos, já sabendo o que ela pretendia. Marília sorriu e me virou de costas, ela puxou meus braços e me algemou na mesma hora.

— honey of pleasure. - Ela soltou uma risadinha rouca e passou a você pela minha nuca, fazendo eu automaticamente fechar as pernas em resposta. Merda, eu estava encharcada! - Não vai gemer até eu mandar, se não vai apanhar. Estamos entendidas?

Senti ela mexer no meu vestido e em segundos a peça desceu do meu corpo, me deixando apenas de calcinha.

— Sim senhora.

Falei quando senti um puxão no meu cabelo, significando que ela queria uma resposta.

— Você é uma putinha sem causa né Maraisa? Veio com essa calcinha minúscula encontrar com seu ex?

Engoli seco, segurando nas algemas e senti uma onde enorme de calor passar pelo meu corpo. O ambiente começou a ficar tão quente, que eu rapidamente notei que estava suando. Um formigamento começou a surgir em meus seios, e também no meio das minhas pernas. Esse formigamento foi aumentando, se transformando numa espécie queimação prazerosa, mas também agoniante. Eu sentia falta de algo, eu precisava ser preenchida imediatamente, cada parte do meu corpo pedia por isso.

— Não senho... Senhora. - Falei não entendendo o que estava acontecendo comigo e esfreguei as pernas, no intuito de conseguir qualquer alívio, mas era impossível. — O que está acontecendo?

Mais uma vez ela riu, senti seu hálito bater contra meu pescoço e escutei sua voz tão sexy próxima de mim.

— Você está proibida de gozar também. - Ela sorriu, rasgou minha calcinha na mesma hora, fazendo o elástico bater na minha pele. — De agora em diante quem fala sou eu. Eu quero que fique caladinha.

𝑀𝑦 𝐷𝑜𝑚𝑚𝑒  {𝑴𝒂𝒍𝒊𝒍𝒂}  G!POnde histórias criam vida. Descubra agora