|Capítulo 28|

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Peço que vocês ouçam "The Hills" - The Weeknd na parte do play

Boa leitura 🙃😏

Quase... Só mais algumas horas, só isso e finalmente eu seria dela, sem impedimentos ou protestos de ambas eu espero. Marília não me mandou mais nenhuma mensagem, estava óbvio que ela não me daria mais instruções além daquelas e eu prontamente seguiria todas as suas ordens. Apenas algumas horas, e eu seria sua por completo. Era novo e contínuo o misto de ansiedade e agonia, aquela sensação esquisita no estômago aumentava a base que escurecia. Já seria noite, e embora não fosse tão perto, seria menos de 10 horas até que eu estivesse em suas mãos, até que eu fosse sua. Querendo ou não eu já era dela, mas agora eu me encontrava pronta para provar isso ao meu corpo, meu corpo que desejava, que espera, que aguarda aquela mulher.

Não sou ligada a coisas sexuais e nunca fui, sempre estive na base da adolescente normal que as vezes resolve que deve tocar-se, mas ainda sim nunca me ocorreu sentir tanta excitação, desejar tanta luxúria em um nível de me incomodar com o quão úmida eu estava. Ninguém jamais havia provocado, essas sensações, essas palpitações, inchaços e a falta excessiva de saliva que venho enfrentando desde ontem. Marília chegou rápido em minha vida, e com poucos meses já me fez querer experimentar tudo em que ela estivesse envolvida sexualmente falando. Eu não queria apenas experimentar seu mundo, eu queria entrar nele e me enterrar em tudo que eu tiver direito.

Eu não seria mais uma, eu seria a mulher. Para Marília eu talvez estivesse apenas experimentando ou jogando comigo mesma, mas ela nem desconfia que eu já sabia disso. No fundo eu sempre senti essa falta, eu só não sabia do que. Sempre senti falta de uma coisa em minha vida, talvez um tempero ou uma forma de suprir algumas das necessidades internas . Quando fiz sexo pela primeira vez, foi horrível. E eu nem comento pela dor de perder a virgindade e sim que a decepção de ser somente aquilo foi péssimo. Não é possível que apenas aquele ato seja tão adorado por todos, mesmo que eu chegue ao prazer final, ainda é sem graça, sem cor, sem gosto.

Baunilha.

Sim... Essa palavra nunca fez tanto sentido como agora. A ansiedade de saber que em breve vou conhecer algo diferente, que em breve estarei nas mãos da pessoa que vai me fazer ir do céu ao inferno. Minhas expectativas estavam altas, e ainda sim eu sabia que não teria como decepcionar, pois seria Marília que iria estar no controle.

Quando eu era pequena, vivia me perguntando porque sempre gostava de brincar com pessoas mandonas, porque tinha um desafio. Eu nunca fui uma pessoa obediente, meus pais nem sempre puderam confiar em mim, justamente porque não acatar as ordens era bem mais divertido. Mas agora, eu só sinto essa necessidade de ser dominada por ela, de estar a mercê de Marília em tudo que ela mandar. Eu não conhecia os meus limites, mas sabia que Marília me testaria até que eu estivesse no fim dele.

- Pensativa demais, não me diga que está se arrependendo?

A voz fina e debochada de Hina chamou minha atenção. Ela ainda não tinha ido embora, me disse que teria que acordar cedo, então não teria sessões das duas hoje, o que para ela era um tormento. Shivani era completamente diferente do que eu pensei, ao contrário de Marília, a mulher é popular e sociável, tanto que já havia conquistado até mesmo Maiara, que zoava com ela em meio a grupinho da festa. Eu sabia que tinha conhecido a versão sádica aquele dia, e agora posso ter certeza que eu tô enganada. Que único padrão D/s que eu vi até agora fora eu e Marília. Nem mesmo Luiza e Marcela seguem esse padrão.

- Muito pelo contrário, estou em êxtase. - Contei me virando para ela, como se aquele fosse o segredo mais sombrio do mundo. - Cada parte do meu corpo está vibrando agora, eu não vejo a hora desse tempo maldito passar... Eu nunca quis tanto que chegasse meia noite.

𝑀𝑦 𝐷𝑜𝑚𝑚𝑒  {𝑴𝒂𝒍𝒊𝒍𝒂}  G!POnde histórias criam vida. Descubra agora