|Capítulo 71|

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Maraisa's point of view

Senti as mãos da minha esposa passeando pelo meu corpo e espalhando o protetor solar com cuidado. No primeiro dia que estive aqui, não tive o privilégio de explorar bem a casa e suas qualidades, mas é óbvio que isso mudou com o passar dos dias, e posso dizer que depois da nossa cama, essa área da piscina é meu lugar preferido. Marília passou a noite me comendo para variar, e é claro que tivemos que dar uma pausa, não só por conta do cansaço, mas também por conta de já estarmos na segunda semana e não termos aproveitado nada da viagem, além do sexo.

— Porque está tão calada?

A voz rouca da minha noiva pôde ser escutada por mim, me fazendo lembrar de quando ela falou comigo pela primeira vez. Quem diria, o que a Maraisa daquela época diria pra mim?

— Estava pensando na vida ué, e em como eu tenho sorte.

Me virei de frente para minha esposa. Marília estava com um coque, e a parte de cima um biquíni verde, chamando atenção para seus seios branquinhos e cheios de sinais. Me aproximei passando os dedos por ali e ligando os pontos.

— Quer falar de sorte? Porque eu tenho mais. - Olho para ela sustentando uma sombrancelha arqueada. — O que foi?

Envolvi meus braços em seu pescoço e lhe dei um selinho rápido, aproveitando para fechar as pernas entre sua cintura, me aconchegando ali.

— Ah você tem sorte é? Porque?

Marília aproximou seu rosto do meu pescoço, e cheirou o local lentamente, deixando pequenos beijos por ali, até chega a parte da minha orelha.

— Porque eu tenho uma esposa linda, gostosa, cheirosa e maravilhosa... E também inteligente, teimosa e quente... Muito quente.

Marília mordeu minha orelha, tendo um sorriso safado em seus lábios. Ela não cansa não é?

Passamos a virada do ano jogando juntas, e ter Marília comendo seu cu enquanto todos contam de 10 a 1 para a virada é tudo de bom. É claro que nem notamos, começamos por volta das 23hrs e só paramos quando o sol começou a nascer. Em compensação, eu recebi mensagens da minha mãe me felicitando pela virada do ano, porém eu só pude responde-las pela manhã.

— Você não cansa não é?

Falo acariciando os cabelos da minha esposa... Vocês não tem ideia do quanto é bom chamar ela assim... De esposa.

— Mas é claro que não, eu finalmente posso tocar em você sem cerimônia alguma... Tenho a comprovação de que você é minha no papel e também diante de uma juíza. - Marília acariciou meu rosto com carinho. — Sem falar no quanto nós duas já deixamos claro que esse casamento tá consumado.

Iria dar um tapa leve no rosto de Marília, mas a mesma segurou minha mão na mesma hora.

Que reflexo!

Ela beijou minha mão com delicadeza e me puxou pro seu colo com carinho, passando a dar beijos pelos meus ombros.

— Eu te amo. - Falei chamando sua atenção e toquei seu rosto, espalhando beijos por todo local... Beijei a ponta do seu nariz, sua testa, sua bochecha, seu queixo, sua boca. — Amo cada pedacinho de você... Seus olhos... Seu sorriso... Seus dentinhos principalmente, minha coelhinha.

Marília ficou me analisando por alguns segundos, ela então roçou seu nariz no meu e me deitou na espreguiçadeira, enquanto me analisava ainda. Senti suas mãos passearem pelos meus ombros e ela apertar de leve o local, ainda com os olhos nítidos em mim.

— Minha mãe iria amar você.

Coloquei seus cabelos para trás, mecha por mecha, fazendo um carinho no local, enquanto trocava olhares com ela.

𝑀𝑦 𝐷𝑜𝑚𝑚𝑒  {𝑴𝒂𝒍𝒊𝒍𝒂}  G!POnde histórias criam vida. Descubra agora