𝑀𝑦 𝐷𝑜𝑚𝑚𝑒 {𝑴𝒂𝒍𝒊𝒍𝒂} G!P

|Capítulo 36|

O cpt vai ser pesado por conta do castigo da Isa, então quem não quiser ler é melhor parar por aqui. :)

Boa leitura 👀

Sabe aquele sentimento péssimo de agonia que se estala e você tenta de tudo pra passar, mas acaba atraindo ansiedade junto? Eu já havia passado da conta para essas duas sensações. Os olhos de Marília me analisava de forma profunda, ela parecia estar querendo captar minhas emoções e ações, mas em momento algum vi ela vacilar em sua postura, jamais pensei que fosse estar tão assustada com apenas a presença dela.

- Eu só quero saber porque não está falando comigo. - Falei num fôlego só, mas Marília não pareceu nenhum pouco surpresa com o que eu disse, ela sabia que me afetava. - E eu senti... Eu senti sua falta.

A minha voz saiu quase como um sussurro, minha noiva me analisou ainda mais, soltando um suspiro pesado. Ela passou por mim dando a volta em sua mesa e se sentou, desviando seu olhar de mim, me fazendo soltar o ar que eu nem sabia que estava prendendo.

- Saudades hum? - Marília arrumou um grupo de papéis de forma perfeita, enquanto seus olhos desviavam do papel, direto para o computador. - Eu não quero te ver, por isso quero que vá embora agora mesmo.

Ela disse com desdém, me fazendo olhar a mesma surpresa e engolir seco. Levei a mão até a calça meio sem jeito, não acreditando no que ela havia acabado de me dizer, e na sua calma ao falar isso.

- Marília eu...

- Senhora! - Sua voz cortou o ambiente, sendo tão dura quanto suas palavras a poucos segundos atrás. A mesma se levantou e se aproximou de mim, pegando em meu braço. - Eu sou sua senhora até segunda ordem Maraisa.

Respirei fundo sentindo meu rosto molhar, só então percebi que estava chorando. Estávamos em cena, e estaríamos em cena até que eu fosse castigada, agora isso tinha ficado mais do que claro para mim.

- Sim senhora. - Respirei fundo e senti a lágrima descer pela minha bochecha e por um segundo pensei que ela fosse tocar meu rosto, ou pelo menos me olhar de forma carinhosa. - Não precisa me tratar assim.

Eu disse num tom manso, fazendo Marília se afastar e encostar suas costas na mesa, olhando diretamente para mim.

- Você não merece que eu te trate de outra forma. Isso faz parte da sua punição. - Marília se aproximou e acariciou meu rosto, me fazendo fechar os olhos. - Eu não posso tocar em você com carinho. Nem dizer palavras que te deixam tranquila. - Ela então me virou de costas, começando a passar os lábios pelo meu pescoço, causando arrepios tão conhecidos por mim. Respirei fundo tentando de alguma forma lidar com aquela sensação. - Você não merece que eu te toque, nem que te dar o prazer que eu sei que você espera. - Marília cheirou meus cabelos e grudou seu corpo em mim, me fazendo sentir seu ereção contra minha bunda. - E infelizmente eu não vou te deixar gozar tão cedo.

Eu a queria... Seu calor... Sua voz... Seu toque... Seu corpo sobre o meu é como um alívio momentâneo para minha agonia interna.

- Senhora...

Suas mãos desceram pelos meus seios, causando um estrago em minha calcinha. Sentia seu quadril ir de encontro a minha bunda, fazendo eu perder a força nas pernas e sentir a mesma me segurar.

- Eu entendo pequena, eu sei o quanto você me quer agora. - Seu tom de voz ainda era áspero. Ela apertou meus seios com um pouco de força, fazendo um gemido sair dos meus lábios. - Mas você ainda precisa aprender a respeitar sua senhora. E é justamente por isso que eu quero que você saia da minha sala e não apareça na minha frente até sábado. Estamos entendidas?