|Capítulo 56|

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Autora's point of view

Marília chegou na cidade pouco antes das 19 horas da noite, cogitando se iria ou não para o tal baile que Luiza insistia em dar. Ela normalmente não ia aos eventos relacionados a marca em si, mas esse era de extrema importância, já que entraria em contraste com o desfile de ontem, do qual ela também não participou, já que estava fora da cidade ocupada. Marília segurou seu celular procurando alguma mensagem da amiga, mas não encontrou nada além de mensagens em excesso de compradores e possíveis negociantes, obviamente ela deixaria que Luísa resolvesse isso, é claro.

A Mendonça entrou em seu carro assim que saiu do jato, ela odiava ter que estar em aeroporto e graças aos céus tinha seu próprio meio de transporte. Ela não tinha visto nada ainda para o maldito baile. Não tinha roupas em mente e não tinha nem se quer cogitado se preparar, já que a mesma sempre deixava coisas assim para última hora. É por isso que sempre pedia ajuda a Marcela para escolher uma roupa pra morena, ela confiava no estilo da mais velha, então porque não continuar pedindo isso. Ainda sim meter Marcela com Maraisa de novo podia ser um rolê e tanto. Principalmente quando se tratava de uma Martins furiosa com sua submissa por conta da mentira.

Ela ria internamente ao se lembrar do baita castigo que a loira tomou, esse sim que durou quase dois meses serviu muito bem pra ela não mentir tão cedo. Antes de toda a confusão, Marília ficava se perguntando se seria capaz de aplicar um castigo assim pra morena, se teria toda essa liberdade. Mas agora, na situação que as duas estão, é impossível pensar no futuro. A Mendonça só queria ter a maldita conversa que provavelmente iria acabar com essa relação nada natural que as duas tinham.

O carro arrancou dali, lhe dando a deixa para procurar o contato de Luísa, felizmente ele já estava visível para ela. Está aí, alguém que sempre esteve ao seu lado e nunca, em momento algum demonstrou medo ou receio sobre viver essa vida com ela. É temporário. Foi isso que disse a Luísa quando começaram, foi isso que se prometeram. Esse pesadelo iria acabar quando o último homem fosse morto, mas quanto tempo mais levaria? Quantas mais pessoas iriam morrer? Agora Marília não se importava, ela havia mesmo ido longe demais e nada iria para-la agora.

Ligação on

Luísa: Fala branquela.

A voz de Luísa soou do outro lado da linha. A loira se encontrava agora a caminho do hospital para passar mais uma noite de conversas com Maiara, sua nova amiga.

Marília: Você não tem jeito mesmo, nem se quer me ligou pra saber como foi

Luísa estava muito ansiosa em relação a esse último, mas se recusou a sair do país, pois Maiara tinha acabado de acordar.

Luísa: Matou o cara?

Marília: Sim, e o resto também.

As duas não gostavam dessa parte do trabalho, mas era necessário.

Luísa: Ótimo, você sabe que isso não me agrada, mas aprendemos assim. Sem pontas soltas, não queremos uma Marília vindo atrás de nós depois.

Marília acabou rindo do comentário irônico, afinal, ela também era uma ponta solta, uma que custou caro aos assassinos.

Marília: Eu tô ligando mais pra saber se você está ocupada.

Luísa poderia sentir que sua amiga queria um favorzinho.

Luísa: Estou sim, eu tenho uma vida tá...

Marília: Eu sei, eu só precisava muito da sua ajuda agora.

Dito e feito, a loira adivinhou na hora.

𝑀𝑦 𝐷𝑜𝑚𝑚𝑒  {𝑴𝒂𝒍𝒊𝒍𝒂}  G!POnde histórias criam vida. Descubra agora