Maiara narrando...
Era sexta a noite e eu já não aguentava ficar em casa, até que resolvi ir pra balada apesar de não ser o meu lugar favorito já fazia tempo que não aproveitava então resolvi me permitir curtir a noite.
Chegando lá acabei encontrando algumas pessoas que já conhecia. Não estava fim de beber muito então resolvi ir direto pra pista de dança, não estás afim de beber mas estava afim de dançar como se não houvesse amanhã. Me entregar de corpo e alma.
Estava vivendo o meu momento, sentindo a música e deixando meu corpo mexer como ele achasse necessário sem me importar com quem esta ao lado.
Danço algumas músicas sozinha até que percebo que já não estou só. Olho e vejo uma mulher se aproximar e começar a dançar comigo. Ela é incrivelmente linda, se soubesse que encontraria pessoas tão belas como ela por aqui teria vindo mais vezes.
Continuamos dançando, até que o ritmo muda, de agitada pra um pouco mais caliente. Não paro pois eu gosto disso, gosto da forma em que a batida envolvendo o meu corpo e a forma que essa mulher me olha e me envolve sem nem ao menos dizer nada. Me permito viver o momento e aproveitar sem se prender a nada.
O clima é bom, a dança se encaixa, o momento é leve até que sinto meu braço ser puxando e quando olho pro lado é ela.
— MARÍLIA!! — A olho assustada. — O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?
— Eu que te pergunto! Que porra você tá fazendo?
Eu mal consigo entender o que ela fala, mas pro sua expressão e pela forma que segura em meu braço sei que não é coisa boa.
— Me solta! — Puxo meu braço de sua mão. — Não estraga a minha noite!
— SAI DE PERTO DELA! — Ela grita alto o suficiente pra que eu e a mulher ao meu lado possa ouvir.
— VOCÊ NÃO É A MINHA DONA! E ela não vai a lugar algum. Quem esta incomodando é você.
Dou as costas pra ela, mas ela não se dá por vencida, apenas segura em meu braço e sai me arrastando pela pista de dança enquanto eu a xingo de todos os nomes possíveis.
Ela me leva até o banheiro, assim que entremos ela tranca a porta do mesmo pra que ninguém entre ali. Ela me solta e me olha de cara feia e eu a encaro morrendo de raiva.
— Que Porra você tá fazendo? — Ela diz irritada.
— Eu é que te pergunto. Quem você acha que é pra agir dessa forma? Eu não te dei essa liberdade, Marília. Eu nem se quer pedi pra você cuidar de mim.
— O que você tá fazendo aqui? Você nem é dessas coisas.
— Eu gosto de sair e antes de você aparecer eu estava realmente aproveitando. Mas você apareceu e estragou mais uma vez a minha noite.
— Você nem conhece aquela mulher!
— E parece que vou continuar sem conhecer já que você foi ridícula o suficiente pra estragar tudo.
— Você brava.. — Ela diz enquanto se aproxima de mim e me encosta sobre a bancada do banheiro. — É difícil resistir.
Ela se aproxima e tenta me der um beijo mas eu recuso. Não quero os beijos dela.. não mais, não agora.
— O que você acha que está fazendo?
— Eu senti saudade..
Ela diz enquanto encara os meus lábios e quase o encosta no meu. Eu fico imóvel, não estava preparada pra ouvir o que ela havia acabado de dizer.
— Você tá bebada! — Tento a afasta mas falho. — Se continuar tão perto assim quem acabará ficando bebada sou eu.
Ela sorri e que merda é o meu ponto fraco, vacilo enquanto a observo sorrir e por um descuido ela se aproxima mais e toma os meus lábios. Eu penso em recusar mas acabo cedendo. Ela me beija com vontade, com desejo e arrisco dizer que até com saudade.
Sinto sua mão segurar em minha cintura e me levantar me colocando sobre a bancada que tem ali. Ela se posiciona no meio da minha perna enquanto aperta a minha cintura com uma mão e a outra vai até a minha nuca.
— Marília... — Falo quase que sem fôlego. — Isso é uma péssima ideia.
— Nos arrependemos depois, agora não!
Ela volta a me beijar e começa s deslizar sua mão pelo meu corpo. Eu não posso negar que estava puta com ela, mas também estava afim do que estava acontecendo ali. Sinto sua mão sobre a minha coxa a apertando com vontade, até começar sentir seus dedos caminhando em direção do meu ponto de prazer.
Assim como ela eu também estava de vestido, o que facilitaria qualquer ação que ela resolvesse tomar dali pra frente. Mas ela não enrolou, não fez joguinhos e nem perdeu tempo, logo senti seus dedos afastarem minha calcinha de lado e tocar em meu sexo.
Tentei fechar à perna algumas vezes mas era em vão, eu sabia como aquilo ia terminar e mais uma vez e acabei não negando. Senti seu dedo tocar em mu clitoris e logo começar a estimula-lo. Meus gemidos eram altos, mas não o suficiente pra ser ouvido do outro lado já que a música era infinitamente mais alta do que o que estava rolando ali.
Não demora pra que ela deslize seus dedos até a minha entrado e os colocando pra dentro e acertando meu ponto de prazer. Eu tento não demonstrar tanto, mas ela sabe muito bem o que está fazendo. Acho que a sensação de ser pegas mesmo sabendo que era quase impossível já que a porta estava trancada me deixava ainda mais excitada.
Ela me fode enquanto olha em meus olhos e aquilo me faz sentir ainda mais tesão. Ela me segura pela cintura, enquanto estoca seus dedos dentro de mim e seu polegar estimula o meu clitoris. Vou nas nuvens quando sinto meu corpo estremecer, os gemidos aumentarem, meu coração parecer errar as batidos e em seguida meu corpo liberar todo o meu orgasmos.
Ela me olha e sorrir e faz o que fez todos as vezes em que fizemos isso. Tirar os teus dedos de dentro de mim e os levarem até a sua boca.
— Você não resiste não é?!
E ao ouvi-la mais uma vez me lembro o porque sempre prometo pra mim mesmo não ceder aos seus encantos e desejos. Balanço a cabeça em negativo, desço da bancada arrumo meu vestido, dou uma olhada no espelho e volto a olhá-la.
— Eu acho que a bebida te ajuda a ser melhor.
— Cê sabe como eu sou sã! Eu mando bem também.
— Não me referia a isso. — Olho em seus olhos. — Quando eu estou bebada sua performance parece ser melhor do que essa que você teve agora.
— Você tá de brincadeira comigo! — Ela me encara de volta. — IMPOSSÍVEL.
— É, não sei se você merece toda a fama que tem. — Seguro em seu rosto e lhe dou um selinho. — Continuo achando que a bebida ajuda, como hoje estou bem sinto em lhe informar que a foda de ontem foi incrivelmente melhor que essa!
Eu começo a rir da sua cara coberta de raiva enquanto ela me encara. Apenas me afasto e vou até a porta a destrancando e a deixando sozinha ali. Volto pra pista de dança e pra minha sorte encontra a mulher que deixei ali enquanto a Marília me arrastava pra longe dela.
Me aproximo enquanto ela dança. E ela logo me olha, da um sorriso e se aproxima do meu ouvido.
— Acho que sua amiga não gostou de mim!
— Não se preocupa. Já dei um jeito nela. — Falo em seu ouvido e logo voltamos a dançar.
Estávamos envolvidas demais, a vibe ainda continuava boa como a alguns minutos atrás. Entre uma dança e outra acabamos nos entregando e nos beijando. Assim que terminamos de nós beijar olho na direção do bar e a vejo lá, sentada e olhando em nossa direção. Tento ignorar mas acaba sendo impossível pela velocidade que ela tem virado cada copo de bebida. Tento não me preocupar, afinal, ela é grande demais e sabe se virar sozinha.
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Onde o amor nos levará? - MAILILA.
FanfictionMarília com vinte e três anos assumiu os negócios de sua família. Não porque seus pais já não estão entre nós, pelo contrário. Eles resolveram que ela já tinha responsabilidade suficiente pra tocar os negócios da família enquanto eles apenas desfrut...