Capítulo 15

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Marília narrando...

Acordo com uma puta ressaca, consigo me lembrar de pequenos flash sobre a noite passada. Me recordo de ver a Maiara na balada, de nós desentendermos, afinal, é quase uma regra brigarmos quando nós vemos.

Resolve pegar meu celular e da uma olhada pra vê se não fiz mais do que me recordo. Olho as fotos, stores que eu possivelmente poderia ter postada e vejo o da Maiara com alguém.

— O motivo das nossas brigas. — Falo enquanto encaro o celular.

— Que briga? — Minha mãe diz abrindo a porta. — Que cara é essa Marília? Ressaca?

— Também! — A olho e faço cara de triste.

— Quem brigou com quem? — Diz curiosa.

— Eu e a Maiara.

— Vocês não conseguem ficar em paz? Qual o motivo?

— Encontrei ela na balada com uma outra mulher. — Reviro os olhos.

— E desde quando isso é um problema? — Ela me olha confusa. — Você nunca reclamou sobre isso.

— Eu sinceramente não sei mãe. Só sei que quando vi ela com a mulher eu agi sem pensar.

— Eu acho que a mulher que só pensa em carreira sem vida amorosa, está criando sentimentos por alguém.

— QUE? Não! É óbvio que não. É só cuidado. Não sei se a mulher era confiável.

— Marília, você não é mãe dela, você não tem que se entremeter não vida dela.

— Eu sei mãe! — Esbravejo. — Agora nem terá como mesmo, já que ela me expulsou da mesma!

— E você vai fazer o que? Ficar aqui se lamentando? — Ela me olha. — O tempo passa minha filha, se sente algo por ela seja na amizade... — Ela faz uma pausa e da um sorriso. — Ou não, deveria tentar conversar com ela e pelo jeito se desculpar por ontem

Ela fica me olhando esperando uma resposta mas não digo nada. Apenas fico pensando no que ela me disse. Gostar da Maiara? Aí aí, isso nem parece fazer sentido. Talvez eu esteja sentindo falta da amizade, da companhia, da chatice dela.

...

Já é fim de tarde e não parei um segundo se quer de pensar no que minha mãe havia falado de manhã. Sei que devo desculpas e que devo me remir pelas coisas que eu vagamente lembro ter feito, mas sei que se eu ligou ou mandar uma mensagem será como se eu estivesse falando com uma porta então resolvi procura a maiara direto em sua casa.

Me levanto do sofá e saio em direção da garagem. Entro em meu carro e sigo até q sua casa. A coragem que estava percorrendo em meu corpo a minutos atrás parece ir diminuindo quando vejo a porte de sua casa, mas, já não tem muito o que fazer já estou aqui.

Toco a companhia de sua casa e não demora pra que a porta seja aberta.

— O que você tá fazendo aqui? — Ela diz assim que me vê.

— A gente pode conversar?

— Eu sei que você estava bebada mas eu não estava. Lembro muito bem do que você fez e do que eu te disse. Ainda vale pra hoje. Eu não quero você perto de mim, Marília. Eu não quero ter contato com você.

— Me ouve, por favor! Eu sei que você tem total direito de escolher não me ouvir. Mas eu te prometo que depois eu faço o que você quer se nada depois dessa conversa mudar.

— Marília, você tem poucos minutos. — Ela se afasta me dando passagem pra entrar.

Eu passo por ela e logo ouço a fecha a porta. Seguimos até a sala, ela me encara mas logo se senta e aponta pra que eu me sente também.

Onde o amor nos levará? - MAILILA. Onde histórias criam vida. Descubra agora