Onde o amor nos levará? - MAILILA.

Capítulo 18

(O capítulo não está revisado. Estou publicando pois não quero deixar vocês tanto tempo assim sem atualização. Relevem os error, assim que der volto pra corrigir. Boa leitura! 😘)

Maiara narrando...

Eu fico a observando enquanto tendo digerir tudo que aconteceu nessa noite. Não consigo ao menos recolher essa pessoa que está a minha frente. Apesar de ter vivido muito tempo com ela, mas, nunca a vi fala e nem agir dessa forma.

— Marília.. o que aconteceu pra você agir assim? Você que sempre foi intocável nesse sentido, agora parece tão aberta a sentir algo por alguém.

— Não é por simplesmente alguém... — Ela coloca sua bebida sobre a mesa de centro e segura na minha mão. — É você!

— Mas eu não consigo entender. — A olho confusa. — O que mudou? O que te fez mudar?

— Olha se eu te falar que sei cem por cento do que e entendo, eu estarei mentindo. Mas, é diferente quando você não está. E me acostumar com a ideia de não te ter na minha vida de alguma forma me causou um incômodo.

— Tudo bem! — Dou um leve sorriso. — Não compreendo também toda a mudança no momento, mas de alguma forma parece real.

Ela me olha e sorri, seguro mais firme em minha mão e a leva até a altura de seus lábios. Sinto seus lábios macios tocarem o peito da minha mão e automaticamente dou um sorriso e fecho os olhos pra apenas sentir aquilo, naquele momento.

Continuamos com a bebida. Uma, duas, três, até que eu não aguento mais. A tensão entre nós parecia estar indo pra um outro lugar. Por mais que eu quisesse me segurar era quase que impossível, ve-lá em minha frente e não ter pensamentos inapropriados.

— O que tanto você pensa aí? — Ela diz curiosa.

— Acho.. acho que a bebida mexeu comigo! — Falo encostando no sofá e a olhando. — Na verdade, acho que precisa de um banho gelado e cama.

— Eu posso te levar até seu quarto! — Ela diz se levantando e estendo a mão para que eu a segure. — Relaxa, vou apenas te auxiliar até lá em cima, pra me certificar que não iria tropeçar em degrau algum. Quando estiver em segurando prometo me retirar e ir pra casa.

Eu a olho por alguns segundos mas logo estendo a mão e segura na sua. Ela me puxa com um pouco mais força do que eu imaginava e nossos corpos colidem me deixando extremamente perto demais de seu rosto.

Fico imagem apenas a encarando enquanto a vejo fazer o mesmo. Observei cada movimento dela. Ela revela entre olhar em meus olhos e meus lábios. Ela umedece seus lábios com a ponto de sua língua e da uma leve mordida no mesmo assim que terminar.

Eu me seguro, eu me seguro muito pra não pular em seus braços e a devorar ali mesmo. Pisco algumas vezes pra tentar afastar os pensamentos e junto o pouco de força que ainda existe em mim e me afasto indo em direção das escadas. Ela me acompanha. A cada degrau que subo a sinto mais perto. Estava nervosa e dou uma pequena desequilibrada e ela rapidamente segura em minha cintura. A olho e dou um pequeno sorriso. Apenas mais dois degraus e eu já estou próxima de meu quarto.

Entro no mesmo e ela entra logo em seguida. Eu sigo pro banheiro com uma leve dificuldade já que tudo parecia girar mais do que deveria. Ela percebe o meu desequilíbrio e se aproxima.

— Tá tudo bem? Você quer ajuda?

— A-acho que foi sigo.

Começo a tirar a minha roupa e vejo que seja mais difícil do que eu imagino. Ela percebe também e se aproximo e estende sua mão. Eu a seguro pois de fato estava quase que impossível manter o equilíbrio no "vento" que parece bater somente em mim.