Capítulo 23

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Maiara narrando...

Acordo assustada com meu celular tocando, mal abro os olhos pra vê quem estava me ligando apenas atendo.

Ligação on:

— Hmm.. oi. — Minha voz sai rouca.

— Te acordei? — Ouço uma pequena risada do outro lado da linha.

— Claro! Ainda é de madrugada!

— quase cinco da manhã, Mai!

— Marília, diz logo o que você quer, quero voltar a dormir o mais rápido possível.

— Deixa eu te levar pra um lugar?

— Não, tá doida? Não tem nada pra fazer nesse horário. Não vai rolar, volte a dormir, você deve está delirando. Não é possível.

— Bom, não era bem uma perguntando que queria fazer. Eu já estou aqui, na porta da sua casa. Estou te esperando, você tem dez minutos no máximo!

— Nã..

— Dez minutos!

Ela finalizou a ligação sem me dar tempo de terminar o que havia começado. Não vou negar que passou pela minha cabeça deixar ela lá embaixo esperando, mas, como sei que ela é insistente, ela poderia escalar minha janela e da um jeito de me tirar da cama.

Me levando na força do ódio, vou até o banheiro, escovo os dentes e vou até o closet pra pegar algo confortável. Não faço ideia da onde ela vai me levar, mas pelo horário, não deve ser nada tão fora do normal assim.

Pego um conjunto de moletom, apresentável e aceitável. Versátil, pra me dar a garantia de ficar bem apresentável. Pego meu celular sobre a cama e vejo que ela havaiana mandando uma mensagem. "2 minutos e contendo!"

Saio do quarto, desço as escadas com cuidado pois não queria acordar ninguém. Chego na porta e abro e a vejo parada me olhando.

— Que cara é essa? — Ela sorri e me puxa pra um abraço.

— Aí Marília! — Me afasto! — Eu queria dormir. Não sei o que passa pela sua cabeça querer me tirar da cama nesse horário.

— Depois você me agradece! — Pisca.

Fecho a porta e a acompanho até seu carro, abro a porta e entro no mesmo enquanto ela da a volta, entra e logo da partida.

— Vai me dizer onde está me levando?

— Já já você saberá!

Passei todo o caminho observando a paisagem pra vê se me localizava. Hora ou outra achava que havia me localizado, mas passava um tempo me sentia perdida novamente.

O trajeto levou em torno de uns trinta minutos, até que vejo seu carro parar, estava clareando já, o céu ainda estava levemente escuro com pequenos pontos mais claros.

Ela me olha e da um sorriso, eu apenas a olho desconfiada. Ela desce do carro e da a volta pra abri a porta pra que eu desça. Desço, olho em volta e não reconheço o lugar.

— Marília, você tá me levando pra onde? Tá me sequestrando? Vai me prender em algum cativeiro? — A olho e dou um leve sorriso. — Tudo isso porque eu não acredito na mulher mais cobiçada de Goiânia?

— Maiara, relaxa!

Ela abre a porta de trás do carro e tira uma pequena bolsa, fecha a mesma e tranca o carro. Me olha e logo em seguida estende a mão pra que eu segure. Bom, segurei, já que não sabia pra onde ela estava me levando.

Onde o amor nos levará? - MAILILA. Onde histórias criam vida. Descubra agora