Profecia//Minsung

𝔙𝔦𝔫𝔱𝔢 𝔢 𝔘𝔪

Jeongin acordou no meio da noite com o dragão se mexendo ao seu lado, Jeongin todos os dias arrumava sua barraca ao lado do dragão que a cobrir com uma das asas, colocando a calda em volta da barraca, como se estivesse abraçando Jeongin durante o período da noite.

Jeongin saiu da barraca e encarou o dragão que estava sentado como um cachorro, observando o céu, Jeongin se aproximou passando a mão pelo animal, e se sentando com as pernas cruzadas, encostou o corpo na perna do animal.

ᅳ Acho que deveria conversar com meus irmãos, o clima tem estado tenso depois da batalha ᅳ Jeongin falou para o dragão que resmungou.

Jeongin se levanta, o dragão leva a cabeça até Jeongin que abraça seu pescoço, Kidemónas deu um leve empurrão em Jeongin com o focinho, Jeongin sorriu e acenou se despedindo do dragão que o observou até Jeongin sumir entre as barracas, e então voltou a observar o céu, até mesmo dragões precisam de uma momento de calmaria enquanto observam o céu.

Jeongin caminhava tranquilamente até onde o irmão estava hospedado, ao observar um pouco mais para frente viu os cabelos loiros sair de uma das portas e acenar sorrindo.

ᅳ Félix, o que faz aqui fora? ᅳ Jeongin perguntou ao elemental que se aproximou com um pequeno sorriso.

ᅳ Vim ver meu irmão, dar um passeio ᅳ Félix respondeu ao amigo, parando em sua frente.

ᅳ Tivemos a mesma ideia então ᅳ Falou o naturalista para o elemental que abriu um pequeno sorriso ᅳ Então até logo.

ᅳ Até Jeongin ᅳ Félix respondeu e voltou para seu percurso inicial, entrando no quarto da irmã.

Jeongin passou por mais quatro portas até chegar ao quarto da irmã, abrindo a porta com cuidado para não acordar no susto a irmão ou Syntrofiá, a onça pintada familiar de Sana.

Jeongin se lembrava de quando a irmã encontrou o familiar, havia brigado com os pais após eles insistirem que Sana não devia se aproximar dos elementais após perceberem que a filha estava criando um vínculo forte com a filha mais velha dos elementais, mas Sana não se importava, e disse isso aos pais, que eles deveriam voltar aos tempo de 250 anos atrás, e que se um dia ela chegasse a governar, traria aquela paz novamente.

Sana saiu pelo castelo, batendo os pés, e com a dádiva ainda fora do controle fez com que as flores ao seu redor murchassem, fazendo um caminho de plantas mortas até a floresta que existia perto do palácio, Sana e os irmãos sempre iam para o mesmo lugar quando estavam irritados, tristes ou entediados.

Jeongin seguiu a irmã ao a ver irritada, na época Sana tinha 13 anos e Jeongin oito, ainda era muito pequeno e magro, e usava disso para passar despercebido pelas pessoas.

Quando a irmã parou de andar e percebeu o que estava fazendo com as plantas, Sana respirou fundo e se sentou no chão abraçando as pernas e encostando a cabeça nos joelhos, Jeongin pensou em se aproximar, mas viu o pequeno filhote fêmea de onça se aproximar de Sana, e lamber sua perna.

Sana levantou a cabeça e encarou o animal que se aproximou mais tentando subir em seu colo, Sana esticou as pernas e pegou o animal nas mãos, este que lambeu seu rosto, uma risada saiu de Sana e Jeongin abriu um sorriso, resolvendo deixar a irmã com o familiar que acabara de encontrar.

Agora Sana tinha 26 anos, já estava grande assim como a onça, que deitada ao lado de Sana era de seu tamanho, e quando estava ao lado de Sana em pé batia em sua cintura, a onça que sempre lhe acompanhava parecia ter a mesma personalidade de Sana.

Jeongin por um tempo teve inveja dos irmãos, quando seu próprio povo começou a chamar de: Yang Jeongin O Sem Familiar, Jeongin se recusava a sair do quarto por semanas, só os irmãos conseguiam entrar e o levar comida, foi quando percebeu que Minho havia mudado, não na forma como o via, mas na forma como via o próprio povo, na forma como agia perto de Jeongin quando estavam perto de qualquer outra pessoa que não fosse Sana e sua mãe, até mesmo Afosíosi a pantera familiar de Minho havia mudado, imitando Minho sentindo o que ele sentia.