𝔒𝔦𝔱𝔬

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Seungmin e Minho discutiam mais uma vez naquele dia, Minho tinha acordado sem paciência e Seungmin tinha o chamado para voltarem a pesquisar sobre a maldição, Minho já não suportava mais olhar para tantas letras e por alguém que ele ao menos gostava.

ᅳ Você não pode pedir para que um de seus irmãos te ajudem com isso? ᅳ Minho perguntou irritado.

ᅳ Minho, você estuda sobre a muito mais tempo e sabe traduzir, meus irmãos não tem tempo pra aprender a língua antiga e a interpretar os símbolos, acha mesmo que se eu pudesse eu não teria colocado outra pessoa em seu lugar? ᅳ Seungmin falou cansado de Minho o irritar com a mesma coisa ᅳ Eu já disse, se você não ajudar, vai ser o primeiro a morrer, você quer morrer Minho? Eu acho que não ᅳ Seungmin falou vendo Minho respirar fundo.

ᅳ Vou ir ver aquelas tatuagem novamente ᅳ Minho fala se levantando e saindo da enfermaria.

Minho andava com passos pesados em direção a Jisung que nesse momento estava treinado com Jiwo, os soldados que passavam por ele sempre fazia reverência a ele e seguiam seus caminhos, alguns cochichavam sobre qual seria o motivo pelo qual ele estaria irritado dessa vez, e na grande maioria das vezes era por conta de Jisung.

Minho tinha seu maior inimigo ali, em sua mão, e não podia a fechar e esmagar Jisung, não podia o ferir, apenas quando treinavam, seu povo sempre o lembrava sobre seu dever de enfrentar Jisung e ganhar os desertos por completo, e Minho tinha descoberto algo que poderia acabar com ele, mas acabou se vendo tendo que o ajudar, pelo menos Jisung não sabia da ajuda que ele estava o entregando, era menos vergonhoso assim, e feria menos seu orgulho e ego.

Ao encontrar Jisung, Minho o observou ao longe, enquanto treinava com Jiwo, ele tinha aprendido bem as lições que Minho havia o ensinado, e havia melhorado bastante, Minho tentou observar a tatuagem na mão de Jisung, a vendo estar desbotada, isso poderia enfraquecer o laço, Minho rapidamente começou a se lembrar de alguém que pudesse retocar a tatuagem e então se lembrou de Chan.

O amigo tinha apenas uma tatuagem, uma linha vermelha no rosto, que era um símbolo que todos conheciam, os herdeiros também eram chamados de Reis e Rainhas mesmo ainda não estando no trono e aquela tatuagem dizia ''Rei escravizado'' era muito raro que algum herdeiro possuísse a tatuagem e Bang Chan era o primeiro de séculos, escravizado em uma terra exilada e aonde sua dádiva não existia, ele mesmo tatuou a linha vermelha após matar o homem que tinha o escravizado e ter libertado os outros homens, depois disso Bang Chan começou a tatuar seus soldados, era quase que uma honra pedir a ele que o tatuasse e ele aceitar, ele nunca havia negado, mas não era por isso que deixava de ser uma honra.

Minho sabia que nesse momento os guerreiros estavam discutindo sobre estratégias e para onde levar a população, quais seriam os melhor locais de ataque e para onde cada um iria atrás os pedaços da chave, Minho parou em frente a porta e deu duas batidas, segundos depois ela foi aberta por um dos soldados dando vista para os guerreiros olhando a mesa extensa de madeira, para Minho aquilo não passava de uma simples mesa, mas os guerreiros conseguiam enxergar um mapa inteiro ali, Momo apontava para um dos pontos enquanto as irmãs prestavam atenção, Minho se aproximou cautelosamente de Bang Chan que estava acompanhado de seu lobo que farejou a pantera que era como a sombra de Minho.

ᅳ Você poderia me dar apenas alguns minutos de sua atenção? ᅳ Minho falou baixo para não atrapalhar o raciocínio.

Bang Chan olhou para Jihoy que era como a líder e ela concordou com a cabeça com um pequeno sorriso e voltou sua atenção para onde agora Changbin apontava, Minho novamente enxergou apenas a mesa, mas os guerreiros viam a terra dos chazos [1] ou a terra dos sem dádiva, Bang Chan acompanhou Minho até a saída e do lado de fora Chan o perguntou oque Minho gostaria de falar com ele.

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