O capítulo de hoje!
Postei e corri!
Votem e comentem!
E não se zanguem com essa autora que vos ama!
Beijos!
🥰😘❤️😍
___________________________________________Lya
Três dias depois…
Nem é necessário dizer que o cobrão está me evitando, eu diria fugindo mesmo. Engraçado, ele faz merda e é incapaz de lidar com o resultado. E eu, que achei que os humanos eram complicados demais. Mas dado a tanta coisa que ele passou, tanta experiência ruim, meio que entendo como ele se sente. E caso tenha se arrependido, sou capaz de o desculpar. Só não gosto dessa indiferença.
Pelo menos, hoje é o dia do festival. Vou distrair minha mente. Jāhnavī vai ficar com Vāyu, mas arranjou alguém da sua confiança para me levar. Chegando o horário, segui para o local de embarque.
— Então, esse o tipo que está se relacionando com o rei?! — ouvi a voz feminina e olhei em volta, só tinha eu e uma naga de cabelos negros e ondulados, com pele bronzeada.
— Bip, bip…detectado vadia nas proximidades! — não segurei a provocação, levando em conta que só tinha nós duas aqui e que essa fala pretensiosa era direcionada à mim — E qual o meu tipo?! — pergunto me sentindo entediada pela provocação gratuita.
— Uma reles humana, que acha que porque o rei lhe deu um pedaço de pele para vestir, realmente é digna de estar na cama dele! — E mais essa agora?! Estava demorando.
— Posso saber quem é a digníssima que me fala com tanta altivez?! — Zombei.
— Sou a noiva do rei!
Quê?! Ouvi direito?! Aquele desgraçado tem uma noiva?! Maldito bastardo!
Confesso que essa novidade fez meu cérebro precisar ser reiniciado.
— Senhora "noiva do rei", você deve dizer isso para ele…eu já falei que não estou afim, que não o quero, ele não me escuta! — é óbvio que não ficarei por baixo. Conheço vadias a léguas de distância e essa, com certeza, é uma. — Aproveita que já está aqui e vá lá esquentar a cama dele! — essa é a minha deixa, principalmente porque a aura ao redor dela se torna ameaçadora e é melhor eu não arranjar encrenca não tendo ninguém por perto para me socorrer.
Sigo para o "estacionamento", ligeiramente furiosa. Minha vontade é voltar e socar a cara daquele infeliz. Que má sorte tenho com os homens, mesmo os de outro planeta. Mas é melhor eu manter minha dignidade do que ir confrontá-lo e descobrir que aquela vaca falou a verdade.
Cheguei no vilarejo sem qualquer ânimo para festa, minha cabeça parecia girar num turbilhão de emoções e em 99,99 % por cento delas, eu gastava meu réu primário, nas mais inusitadas formas, que não convém relatar.
Observo a praça, que não vi antes, toda enfeitada. O modo como as "barracas"estão arrumadas lembram muito as festas juninas. Há buquês de flores espalhados pelo ambiente, em pequenas redomas; elas estão fixadas nos postes onde as arandelas iluminam o espaço. As mesas também estão ornadas com as flores, mas sempre cobertas pela proteção de vidro.
— O que achou?! — Ouço a voz de Eva atrás de mim. Volto-me para ela, que vem se aproximando com o senhor cabelo vermelho — Armet me pediu pra ajudar a arrumar a festa e fiz no estilo das festas juninas, pra eles conhecerem um pouco da nossa cultura.
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O REI DE NAGAH: Contos Alienígenas
Short Story+18 Ananta, rei do povo Naga, tem feito de tudo para encontrar uma humana para ser sua companheira, inclusive usando métodos escusos para essa finalidade. E quando uma fêmea é levada até ele, o rei acredita que sua busca chegou ao fim. Ele só não c...