RUMO INCERTO

5.3K 593 111
                                    

Jéssica?! Se apresente, por favor! Leia e entenda! 😅🥰

Já sabem, postei e corri! 🤣🤣

Votem e comentem!
❤️🥰🤩😍😘

__________________________________________

Lya

Minha cabeça estava uma verdadeira bagunça. Estou mais do que ciente de ter dado na cara do escroto do irmão do Ananta; depois disso apaguei e fui acordar no meu quarto por causa da bexiga super cheia, o que me leva a crer que dormir horas seguidas. Por me sentir cansada demais, retornei pra cama pra dormir mais um pouco e foi quando tive a sensação da pancada na nuca. Pelo visto, não foi um sonho, já que acordei numa cela, sem qualquer noção de como vim parar aqui e quanto tempo se passou.

A pior parte desse pesadelo é que meu neném está junto. Até achei que era castigo por eu ter ferido o príncipe e o rei, mas meu filho não tem nada a ver com isso; ele é só uma criança indefesa. Ananta é um bastardo, mas sei que não faria algo tão horrível com o próprio filho, já aquele irmão dele, tenho sérias dúvidas.

Mais tarde, eu descobriria que não estávamos só nós dois dois nessa cela escura; havia mais alguém no fundo dela…dormindo. Vāyu que notou sua presença ali, porque eu estava anestesiada demais tentando assimilar o que estava acontecendo, para perceber.

Ela dormia recostada contra a parede metálica, sob cobertas amarronzadas. Sujas?! Talvez! O que me chama imediatamente a atenção são suas roupas tipicamente humanas.

— Hum…você já acordou?! — ela me olha de volta se sentando e esfregando os olhos — Usaram tranquilizante pra elefante em vocês?! Nunca vi ninguém dormir desse jeito…

— Há quanto tempo estamos dormindo?! — é a pergunta que faço.

— Há pelo menos doze horas seguidas…tentei de tudo para acordar você e seu filho, suponho que seja seu filho, né?!— Questiona , mas não espera resposta — Há propósito, sou Jéssica! 

— Jéssica?! Parece um nome bem humano! — retruco olhando-a com cuidado — Meu nome é Lya! 

— Ué! É porque sou humana, mesmo que esses canalhas me tratem como animal. — ela sorri de um jeito desdenhoso. — Fui abduzida na Terra e trazida para um planeta com aliens cinzentos…coisinhas nojentas…eles devem ter achado que eu era alguém fácil de domar e me fizeram de criada…esfaqueei os "meus donos" na primeira oportunidade, então fui vendida. — Fala se um jeito como quem está tentando recordar os detalhes — Bom, isso aconteceu outras vezes também, sempre dei um jeito de ferrar com os bastardos. Se eles acham que podem foder uma mulher das Forças Especiais, ainda mais sendo brasileira, estão muito enganados. — ela sorri apoiando os braços nos joelhos. — E você, como veio parar nesse buraco?! E antes que pergunte, estamos numa nave mercadora.

— Você sabe muitas coisas, não é?! — observo passando os dedos nos cabelos do meu bebê, que está silencioso e aconchegado em meu colo — Sou astronauta! 

— Astronauta?! Uau, que legal! — ela me encara de um jeito curioso — Gostei da roupa da "Jane" depois de conhecer o "Tarzan"! Bem rústico! Ou seria estilo "Os Flintstones"?! — Não sei se ela está me zoando ou elogiando de verdade. — Você fica bem nesse tom de preto e esse neném é uma gracinha! — Fala — Mas ainda não me respondeu, como veio parar aqui?!

— Aqui onde estamos agora, não faço ideia! Mas antes de estar aqui, estive em Nagah, cujo rei é uma naga, tipo as mitológicas, sabe?! — explico e ela arqueia uma sobrancelha me encarando fixamente — Eu estava indo para a Estação Espacial Internacional e aparentemente entrei num buraco negro, dei um salto de, pelo menos, trinta anos no tempo…bom, é meio confuso! — Faço um resumo de tudo.

O REI DE NAGAH: Contos Alienígenas Onde histórias criam vida. Descubra agora