Amigos

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Jade andava de um lado para o outro em seu quarto agonizando enquanto pensava no que a sua mãe havia dito naquela tarde

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Jade andava de um lado para o outro em seu quarto agonizando enquanto pensava no que a sua mãe havia dito naquela tarde. Ela tinha certeza de que Janice havia tentado deixar coisas nas entrelinhas, no entanto, estava exausta de tentar entender como a mente da sua mãe funcionava.

Estava nervosa, sobretudo, por causa das fofocas que fizeram sobre ela e Robert. De quem era a língua maldosa que saíra aquele bando de desinformação para Janice?

Tinha certeza de que era alguém dali de dentro de sua própria casa, afinal, nunca fizera muita questão de esconder que estava trabalhando com o pianista.

No entanto, sabia que não se tratava mesmo de Olívio, afinal, se fosse, Janice saberia que sua filha já estava metida em algumas coisas proibidas. Certamente sua mãe ainda não tinha conhecimento de que Robert era neto de Alana, pois, se soubesse, consideraria um crime a ponte que ela estava fazendo entre eles e com toda a certeza teria a pressionado para abandonar esta ideia.

Janice, provavelmente, tinha apenas informações rasas, o que era bom. Jade não escondia a admiração que sentia por Robert, e talvez o carinho com que ela o trata seja motivo de alarme entre os demais.

Contudo, jamais deixaria de viver o que estava planejando apenas para, teoricamente, não prejudicar a sua mãe. Pelo contrário. A maneira mais fácil de se livrar dessas expectativas era desvinculando-se da figura de Janice. Assim, se os planos dela fossem descobertos e questionados, apenas ela seria a culpada, e ninguém mais.

Não havia massagem no mundo que era capaz de deixá-la tranquila. Quando Peter veio naquela noite, ouviu os seus planos para partirem para Pedra Vermelha na segunda-feira, contudo, as suas mãos que tanto eram descritas como mágicas não conseguiram apaziguar o desconforto de Jade.

No entanto, Peter sabia exatamente o que poderia ajudá-la. Assim que saiu da mansão, tratou de entrar em contato com Robert para pedir a ele que dedicasse algum tempo naquela noite para conversar com ela e acalmar o seu coração.

Robert não precisava de nada além para concordar. Apesar de um mês inteiro vendo-a constantemente, sentia saudades da energia de Jade naquela noite de sexta-feira, e precisava apenas de uma mínima desculpa para poder falar com ela.

Jade contemplava o vazio da parede do seu quarto ao lado da cama imaginando que deveria colocar algum quadro ali quando o seu aparelho celular tocou. Esperava que não fosse mais problemas, e sentiu vontade de xingar quem quer que fosse apenas por ter que abaixar o som que tocava as músicas de Robert para atender.

No entanto, sorriu quase imediatamente quando viu o nome dele na tela.

— Eu estava pensando em você.

Ela o atendeu dizendo esta frase, praticamente esquecendo-se de todo o remorso que havia sentido naquela tarde e de dizer para a sua mãe que não estava apaixonada por Robert.

𝐌𝐞𝐦𝕠́𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐫𝕠𝐦𝐩𝐢𝐝𝐚𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora