Narração
-Este é o seu convés de passeio particular, senhor Mills.-O empregado apresenta a área luxuosa.-Deseja alguma coisa?-Nega com a cabeça, e observa a bela vista pela janela.
(...)
-Quer pendurar isso, senhorita?-Pergunta a criada.
-Sim, por favor. Temos que alegrar este camarote.-Responde Jacqueline, observando um quadro de pintura antes de colocá-lo no chão.
-Ah não. Não me venha com esses desenhos de novo, Jacque. É um desperdício de dinheiro, sabia?-Diz Barry tomando seu champanhe em uma taça.
-A diferença entre o gosto de Barry e eu, é que eu tenho bom gosto.- Coloca outra pintura no chão.-São fascinantes. É como estar em um sonho. Há verdade, mas não há lógica.
-Qual o nome do artista?-A criada pergunta.
-Alguma coisa Picasso.
-Alguma coisa Picasso...-Barry ri debochadamente.-Ele não vai muito longe. Não vai, acredite.
- Vamos colocar o Degas no quarto.-Ela ignora o noivo e vai com sua criada até o quarto.
-Pelo menos são baratos...(...)
Em Cherbourg, uma mulher chamada Margaret Brown embarcou. A chamavam de Molly. A história a chamaria de Molly Brown.
O marido dela tinha encontrado ouro em algum canto do Oeste, ela era o que a mãe de Jacqueline chamava de "nova rica".
Na tarde seguinte, o transatlântico estava saindo da Costa da Irlanda. Nada havia diante da tripulação, somente o oceano.
Michael correu para a proa do Titanic, juntamente com seu amigo Fabrizio. Estava se divertindo vendo os golfinhos no mar, alguns dando pulos fora da água. Os gritinhos originais de Mike eram inevitáveis.
- Eu já consigo ver a estátua da liberdade.-Diz Fabrizio, sorrindo.-Muito pequena, é claro.
-EU SOU O REI DO MUNDOOOOO UHUUUUUUL!-Michael sobe em mais um corrimão. Abre seus braços e fecha os olhos, a sensação era de que estava voando. Seus lindos cachinhos balançavam com o vento.(...)
-É o maior objeto que se move já criado pela mão do homem em toda história.E o nosso grande construtor, senhor Andrews o projetou por inteiro.-Senhor Ismay se vangloria na mesa, onde também estava Barry, e Jacque com sua mãe.
-Posso até ter construído, mas a ideia foi do Senhor Ismay. Ele sonhou com um navio a vapor tão grande e tão luxuoso que a sua supremacia jamais seria desafiada. E eis-lo aqui. O sonho se tornou realidade.Jacque acende um cigarro e dá uma tragada.
-Sabe que eu não gosto disso, Jacqueline.-Amber Mcqueen a repreende, a filha sopra a fumaça no rosto da mesma.
-Ela sabe..-Barry tira a piteira com o cigarro e apaga em um cinzeiro.-Carneiro pra nós dois. Mal passado com um pouco de molho de hortelã. Gosta de carneiro, não é?-Pergunta à sua noiva, ela apenas sorri.
-Vai querer cortar a carne pra ela também, Barry?-Molly pergunta rindo, ao observar o que ele tinha feito a poucos segundos.-Rapaz...quem pensou nesse nome Titanic? Foi você, Bruce?
-Na verdade foi. Eu queria me referir ao tamanho. Tamanho significa estabilidade, luxo, e acima de tudo, força.
-Conhece o Dr. Freud, senhor Ismay? As pesquisas dele sobre preocupação masculina com o tamanho podem ser de interesse especial para o senhor.-Jacque comenta sem pudor, senhor Andrews não conteve o riso.
-Mas o que deu em você??-Pergunta a mãe.
- Com licença.-Ela se levanta em direção ao convés.
-Peço desculpas.-Diz Amber.
- Ela é uma escolha e tanto. Espero que consiga lidar com ela.-Molly comenta com Barry.
-Acho melhor eu começar a observar o que ela lê de agora em diante, não é senhora Brown?-Responde sarcástico.
-Quem é Freud? Um passageiro?-Pergunta o pobre senhor Ismay.(...)
Michael observava um pai brincando com sua garotinha, e desenhava os mesmos em seu caderno. Ele tinha um dom para a coisa, cada traço, cada detalhe...um artista nato.
-O navio é bonito, não é?-Fabrizio comenta com um jovem negro que fumava no deque onde ficavam concentrados os tripulantes pobres.
-É sim. Ele é um navio Irlandês.
-Não é inglês??
-Não, ele foi construído na Irlanda. Mil e quinhentos irlandeses o construíram. Parece uma rocha! Grandes mãos irlandesas.-Um funcionário passa com uns três cachorros.-Isso é típico. Os safados da elite trazem os cachorros pra fazer cocô aqui.
-Assim eles mostram qual é o nosso lugar na sociedade.-Comenta Michael.
-Como se fôssemos esquecer. Sou James Carter!- Ele aperta a mão de ambos.
-Michael Jackson, prazer!
-Fabrizio!
-Oi! Aí, ganha dinheiro com seus desenhos?-Michael não responde, pois nesse momento ele vê a linda Jacqueline no convés superior, ela se escora no corrimão.-Pode esquecer, irmão. Mais fácil você ver um monte de anjos voando do que se aproximar dela.-Ele não parava de observar a jovem, estava encantando, ela chega a olhar em direção a ele, mas logo vira o rosto.
-Ei-Fabrizio balança um dos braços para ver se o amigo despertava do transe. Logo Michael vê outro homem, com cabelo médio igual o dele, se aproximando e a pegando pelo braço, conversam um pouco e em seguida, a moça sai dali, acompanhada do homem que era seu noivo.Tive que colocar o Chris Tucker na história, porque sim! 🤭
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Titanic | Michael Jackson
FanficO ano era 1912. Jacqueline McQueen, uma jovem rica, está noiva de um arrogante homem de 41 anos, herdeiro de uma siderúrgica, chamado Barry Mills. Michael Jackson, um artista pobre, ganha uma passagem de terceira classe para o luxuoso RMS Titanic, e...