Primeiramente: mil perdões pela demora a atualizar! Essa vida de estudante não permite que eu me dedique como eu gostaria, porém eu tardo mas não falho. Aproveitem o capítulo e até o próximo! Beijacksons. ❤
Narração
Na suíte, Jacque ainda estava parada processando em sua cabeça o que acabara de acontecer ali. Barry queria dizer algo, mas as palavras não saíam de sua boca, então ele apenas respira fundo e desfere um tapa no rosto de Jacqueline.
-É mesmo uma vadia. E olhe pra mim enquanto falo com você!-Ele segura nos ombros da jovem e os aperta fortemente.
-Senhor Mills!
-Agora não, estamos ocupados.
-Senhor, disseram para os senhores colocarem os salva-vidas e irem para o convés...
-Eu já disse que agora não!-Ele interrompe o homem com a voz um pouco mais alta.
-Lamento senhor Mills. Mas são ordens do capitão. Eu gostaria de sugerir casaco e chapéu, a noite está bastante fria.
-Isso é ridículo.-Barry lança um sorriso sarcástico e sai de perto de Jacque. A mesma estava com a mão no rosto, devido ao tapa que levou.
-Não se preocupe, moça. É apenas uma precaução.
(...)
No salão de primeira classe, todos estavam de salva-vidas, alguns sem entender muito bem o que estava acontecendo. Os músicos tocavam para tentar amenizar a gravidade da tragédia que estava por vir.
-Malditos ingleses que querem fazer tudo de acordo com a norma. Merda!-Barry resmunga depois de alguém esbarrar nele sem querer.
-Não precisa usar blasfêmias, senhor Mills. Por favor, voltem e aquecam nossos camarotes, gostaria de uma xícara de chá quando voltar.-Diz a mãe de Jacque enquanto ajeita suas luvas.
-Sim senhora.
Jacque vê senhor Andrews apreensivo subindo as escadas do salão, e o aborda.
-Senhor Andrews...eu vi o iceberg. E estou vendo em seus olhos. Diga-me a verdade.-Ele segura o braço dela e a puxa para a lateral da escada.
-Este navio vai afundar.
-Tem certeza?-Indaga ela sem querer acreditar.
-Em mais ou menos uma hora, este navio estará no fundo do Atlântico. Por favor, diga apenas a quem for necessário, eu não quero ser responsável por causar pânico. Vá para o bote imediatamente, não espere! Você se lembra do que eu disse a respeito dos botes?
-Sim.-Respondeu ela. Ele sai de perto. Barry estava logo atrás dela, sem entender nada, ou talvez não queria enxergar o que estava acontecendo.
Enquanto isso, no convés inferior, Michael era algemado ao redor de um cano grosso de ferro.
-Senhor, precisa ir até a contabilidade da segunda classe.
-Pode ir, eu ficarei de olho nele.-Lovejoy tira uma arma de dentro do seu terno.
-Certo.-O oficial entrega a ele as chaves das algemas.
(...)
-Coloquem os salva-vidas por favor!-Um rapaz estava distribuindo os coletes para os passageiros da terceira classe.
Carter vestiu um deles, Fabrizio não se importou com isso e continuou a caminhar pelo corredor.-Por favor fiquem calmos.-Diz outro funcionário atrás do portão, estavam todos trancados.-Cavalheiros devem deixar que mulheres e crianças passem na frente.
No meio daquele tumulto, Malú estava com seus pais e seus dois irmãozinhos gêmeos. Um deles puxa a garota pelo vestido.
-O que estamos fazendo aqui?
-Nós temos que esperar, meninos.-Ela se ajoelha na frente dos dois.-Quando terminarem de colocar a primeira classe nos botes, eles vão nos chamar e precisamos estar prontos, tudo bem?-Os dois pequenos acenaram positivamente com a cabeça.
Enquanto isso, no deque superior, o primeiro bote já estava descendo com a ajuda das cordas enquanto um sinalizador é lançado no ar. Michael observava pela escotilha que já estava submersa, Lovejoy brincava com a arma enquanto o vigiava.
-Sabe, estou achando que o navio vai afundar.-Ele se levanta e caminha até o cano de ferro.-Mas me pediram para eu lhe dar uma prova de reconhecimento.-Lovejoy soca a barriga de Mike logo em seguida.-Com os cumprimentos do senhor Mills.
O criado sai levando consigo levando a chave das algemas, largando Michael a mercê da própria sorte, sentindo dores devido ao soco que tinha levado.
(...)
-Tem lugar para um cavalheiro?-Barry tentava chantagear o oficial.
-Por enquanto só mulheres e crianças, senhor.-Responde o mesmo.Jacqueline observava uma mulher aos prantos
despedindo-se de seu marido.-Estão enchendo os botes de acordo com as classes?-Pergunta a arrogante Amber.-Espero que não fiquem cheio demais.
-Ah mamãe...cale a boca!-Jacque agarra a mão pelo braço, completamente irritada.-Será que não entende??A água está congelando e não há botes suficientes para todos! Metade dessas pessoas irá morrer.
-A metade superior não vai.-Barry comenta e a noiva o observa com desdém.
-Amber, venha. Tem lugar pra você.-Molly estende a mão para a amiga.
-Pena que não guardei o desenho, valeria bem mais pela manhã.-Barry comenta em voz baixa.
-Você é inacreditavelmente nojento.-Jacqueline murmura.
-Venha, querida, tem lugar pra você.-Molly diz para a jovem.
-Vem Jacque, agora é você.
-Vamos, senhorita.-O oficial estende a mão para ela, mas a mesma recua.
-Entre no barco!-A mãe ordena, mas a filha já tinha tomado uma decisão.
-Adeus, mamãe.
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Titanic | Michael Jackson
FanficO ano era 1912. Jacqueline McQueen, uma jovem rica, está noiva de um arrogante homem de 41 anos, herdeiro de uma siderúrgica, chamado Barry Mills. Michael Jackson, um artista pobre, ganha uma passagem de terceira classe para o luxuoso RMS Titanic, e...