Inimigo

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Quando pensamos que não há formas de piorar, nos impressionados com o quão perigoso e cruel o mundo e o ser humano é.
Enquanto Jeongin se preocupava em sua magia estando restrita, não percebia o perigo que circulava a terra.

Os bruxos estavam preocupados em estudar a magia e ficar ainda mais poderosos, ter uma faculdade mágica perfeita e terem uma linda família, com linhagem poderosa.
Porém o humano não pensava nisso, o humano queria mais.

O humano era podre, o humano era cruel.
Óbvio que algum bruxo iria se levar pela ganância, indusida pelo humano, óbvio que faria qualquer coisa por mais do que já tinha, pois o humano conseguia ser manipulador além de tudo de ruim que já era.

Era uma data bonita, era um dia comum, com um anoitecer perfeito e estrelas brilhantes no céu.
Quando a escola mágica foi invadida pela madrugada.

O exército humano, a PORRA e os próprios cidadãos armados, atirando em pessoas inocentes que a aquele momento, estariam dormindo.
Foi na calada da noite que aquela chacina aconteceu.

O colégio mágico estava destruído, alunos, professores, o diretor, mortos sem a chance de sobreviver, pois foi na calada da madrugada, aonde todos estavam dormindo e perderam suas vidas sem a chance de se proteger, não havia dado tempo.

Pelo menos, para a maioria não...

Sangue e lágrimas eram parte daquele lugar, porém mesmo com ferimentos, o rapaz tentava levantar o amado com toda sua força.
O lado positivo de não dormir as noites, trocando a noite pelo dia, era justamente esse, o lado de ver as pessoas morrendo e não ter tempo de falar nada, pois se não, ele seria o próximo.

Seu braço sangrava, mas ainda assim, segurava o corpo exausto contra si.

– Calma Jinnie, vamos achar meu pai e dar o fora daqui. Aguenta um pouco... – Felix sussurrou, deixando para trás o corpo falecido do homem que tentou os assassinar.

Hyunjin sangrava mais do que o Lee, já que o ferimento havia sido em seu estômago, mas ainda assim, se esforçava para não ser um peso ao Lee, dando o seu melhor para sair dessa vivo.

– Mi-Minho? – o Hwang perguntou, vendo o Lee arregalar os olhos.

Havia esquicido do próprio irmão.

– Vamos acha-lo, mas preciso te deixar em algum lugar seguro... Aqueles humanos ainda estão aqui, então precisamos ser rápidos. – o Lee segurou mais firmemente o corpo contra si, o carregando para a sala de limpeza, o único lugar que de fato parecia seguro naquele momento.

O corpo ferido do Hwang foi deixado ajeitado sobre o chão, por cima das vestes longas do bruxo.

– Eu vou procurar sobreviventes, amor, não abra essa porta em momento algum. – Felix implorou, vendo o Hwang trêmulo o olhando apreensivo.

Seu peito doía, mas como diria isso ao amado?

– Vai...

Doce Magia ( Lee Felix Centric)Onde histórias criam vida. Descubra agora