Doce Magia ( Lee Felix Centric)

Salve a todos

Não tiveram tempo de se preparar, o tempo quebrou, assim como o ar desapareceu.

A escuridão atingiu os olhos dos demais, quando viram, estavam na escola mágica.
Todos vivos, porém dormindo.
Quando olharam para frente e viram que os humanos iriam invadir, acordaram todos com a magia de despertar.
Uma mensagem telepática se cobrou na cabeça dos demais, prontos para a batalha.

Os mais fracos sendo protegidos pelos mais fortes, o diretor e os professores na frente.
Não tinham tempo de perguntar, pois não poderiam se dar o luxo de morrer.
Sabiam que algo aconteceu, mas não exatamente sabiam o que.

Com a ansiedade de vitória, a porta foi arrombada pelos humanos cruéis, porém mortais.
Uma chuva de lanças pegou os bruxos desprevenidos, mas nada que um bruxo de ar não pudesse evitar, os anciões eram fortes demais para meras lanças.

Homens armados atiraram, porém nada que os bruxos de água não pudessem evitar, afinal, os bruxos de água poderiam parar a velocidade daquelas armas com suas paredes de água, erguidas com mágica do repleto nada.

Fogo foi atirado contra os bruxos, mas os bruxos de fogo absorveram aquilo com facilidade.

Era tão mais fácil, Felix percebeu, estava fácil, pois eles estavam acordados, pois eles estavam preparados, não foi na calada da madrugada com todos dormindo, estavam esperando por isso, então sim, aquilo tudo só foi possível graças a covardia dos humanos.

Pegar o inimigo dormindo, indefeso e desprevenido, era tão cruel...

Os humanos morreram tão rapidamente, foram tantos... Então era assim? Se estivessem acordados, teriam vencido na mesma hora?

O Lee olhou para o lado, vendo seu irmão lutando com toda sua força, enquanto a sua frente, Yongbok o protegia.
A varinha brilhava tanto, quando o céu pareceu refletir sobre o teto.

Seus olhos se iluminaram, sentia uma dor insuportável no peito, quando percebeu que sua magia estava ali, em sua varinha, atirando uma magia poderosa contra os inimigos.
Suas vestes flutuavam, enquanto estrelas atacavam os inimigos.

Quando tudo se acalmou, os bruxos procuraram feridos, apenas quinze feridos, nenhuma morte.
Todos salvos.

– Amor... Você se feriu? – Felix questionou ao bruxo da água, que sorriu fraco, antes de negar com a cabeça, o abraçando – Jinnie... Estava com tanto medo...

– Eu também...

Yongbok sorriu, seus filhos estavam bem, os alunos também, porém seu peito apertou, sabia que aquilo só foi possível graças a uma pessoa.
Um humano, tão humano quanto todos os humanos massacrados naquele lugar.

Jeongin não havia voltado com essa viagem temporal, pelo menos, não ali.