▪ 04 ▪

4.9K 837 2.3K
                                    

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

(Gatilhos fortes)

𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

𝐏assaram-se duas semanas. Duas semanas que Christopher Bang fugiu do manicômio e não dava notícias. Desde aquele nosso "encontro" na janela de minha casa, não obtive mais informações de onde ele têm estado. Na verdade, nenhum de nós que estávamos à procura dele.

Não disse a ninguém sobre o ocorrido, nem mesmo a Joon. Pergunto-me o que deu em mim para tomar essa decisão de guardar esse "segredo" somente para nós dois. Realmente estou tomando decisões imprecisas em minha vida. Como posso guardar uma coisa dessas? Mas também não é pra tanto. Não é como se depois que eu contasse, nós conseguiríamos encontrá-lo. Bang pode estar em qualquer lugar.

- Seungmin? - me desperto de meus pensamentos ao notar minha mãe, Kyungmi, parada à minha frente com o semblante preocupado enquanto eu estava com cara de paisagem, sentado no sofá da sala, pensando sobre certo paciente.

Há exata uma semana fui visitar meus pais, como Han me aconselhou, pois segundo ele, o trabalho estava sugando minhas energias e um bom dia perto de meus pais, faria com que tudo de ruim evaporasse. Acabou que eu fiquei mais do que um dia aqui e me sinto totalmente leve de toda a tensão que estava controlando meu corpo, posso dizer assim.

- Você está bem, filho? Eu sei muito bem que quando fica assim é porque está pensando muito e fica angustiado. - mamãe senta ao meu lado e acaricia meus cabelos.

- Sim Dona Kim, eu estou mesmo pensativo, mas não fique tão preocupado. Estou apenas pensando nele. - Disse por fim. Ela sabia de quem eu me referia.

Nós dois sempre fomos muito unidos e eu nunca fui tão grato por ter uma mãe como ela. Falávamos sobre todos assuntos possíveis. Ela era minha confidente. Mas tem vezes em que eu me fechava e queria ficar rodeado somente com meus pensamentos. Isso acontecia à maioria das vezes em que ficava chateado.

- Está realmente pensando naquele maníaco? - ela me perguntou, talvez indignada com minha resposta.

- Mãe, por favor, não vamos discutir sobre esse assunto. A senhora sabe que eu estou sim preocupado com ele. Pode ter acontecido alguma coisa com o Chan e eu não sei como ajudá-lo. - disse desapontado comigo mesmo.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora