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𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

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𝗖𝗵𝗿𝗶𝘀𝘁𝗼𝗽𝗵𝗲𝗿 𝗕𝗮𝗻𝗴

- Vamos garoto, não tenho o dia todo.

O segurança disse, quando estava terminando de pegar minhas coisas na sala do silêncio. O encarei mortalmente, querendo ter uma faca em mãos para poder calá-lo, pois o mesmo não me deixava em paz. Balancei a cabeça tentando dispersar esses pensamentos, mas a ideia de poder ver sangue em minhas mãos parecia ser a melhor opção para me acalmar. Esses necessidade aumentou de intensidade.

Ao conferir tudo o que era possível, o guardar novamente olhou minha mochila e vendo que não tinha nada fora do comum, me deixou passar junto com os dois outros seguranças que me prendiam pelo braço. Eles são imbecis se acham que eu vou fazer alguma coisa... aqui.

Quando consegui me livrar deles, respirei fundo vendo as pessoas me olharem estranho do lado de fora do manicômio. Sim, eu tinha acabado de sair. Estou um pouco cansado, mas o desejo de ver sangue ainda me atormentava. Para não fazer besteira e voltar para aquele lugar, tive que respirar fundo e pensar seriamente no que faria. Foi assim que me lembrei que deveria passar na casa de meus pais. Suspirei, confirmando que ainda tinha uma faca em meu calcanhar e que eu poderia usá-la, mas não com eles, mas caso houvesse necessidade.

{...}

Saí do meio da rua e fui em direção a minha antiga casa. Tenho que me entender com os dois assim que entrasse naquele lugar.

Enquanto olhava as pessoas ao meu redor com seus filhos, podia me lembrar da última imagem que vi do Seungmin. Ele estava de costas para mim, tentando achar a chave do carro e eu consegui perceber o quando ele ficou incomodado. Naquele mesmo dia havia decidido ficar olhando pela janela depois de receber a notícia de que finalmente sairia do manicômio.

Essa foi a única coisa boa que aconteceu depois que disse tudo aquilo para ele e enfim deixá-lo ir embora. Enquanto olhava a janela, não deixei de perceber o seu carro estacionado no mesmo lugar que ele tinha o estacionado na primeira vez que percebi o quanto as coisas estavam complicado. Lá estava ele, impecavelmente lindo e com seu jeito meigo, como eu me lembrava, porém com um ar de mais madura. Eu havia ficado surpreso por vê-lo novamente por perto, mas ele não olhou para mim, o que de certa forma me confortou em saber que Seungmin estava melhor sem mim.

Despertei de meus pensamentos ao ver que estava de frente para minha casa. Respire fundo e toquei a campainha.

A imagem da minha mãe apareceu diante de mim e eu simplesmente não consegui expressar nenhuma reação, não depois de me lembrar a última vez que nos vimos quando eu tentei matá-la há sente anos.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora