▪ 13 ▪

5K 741 2.1K
                                    

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑


𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

𝐀pós passar pela porta de saída fui diretamente para o meu carro, que estava no mesmo lugar que eu deixei na noite anterior. A rua estava calma, praticamente deserta e eu pude ouvir meus sapatos colidindo com o asfalto, coisa que não acontecia constantemente. Ao mesmo tempo em que pegava a chave do meu automóvel, pensava no que faria até a noite, quando voltaria para cá. Talvez pudesse ver meus pais ou falar com Han.

Destranquei a porta do carro, mas ao abrir um centímetro da mesma, um corpo grande e forte foi ao meu encontro, batendo com força a porta. Olhei assustado para a direção em que a pessoa se encontrava e minhas pernas tremeram ao ver quem era.

- Já está indo embora, Seungmin? O que Chan fez dessa vez? - Kwan perguntou sorrindo gananciosamente.

- O que você faz aqui? - perguntei pronto para qualquer coisa que ele pudesse fazer. Estava atento a tudo.

- Eu resolvi dar uma passada por aqui, mas quando vi você, surgiu uma vontade de te convidar para passear pela cidade.

- Não posso - digo rapidamente ao vê-lo querer me tocar.

- Não seja teimoso. É só um passeio. Te deixo no horário correto de atender meu sobrinho.

- Como sabe que eu irei voltar aqui?

Kwan gargalhou, jogando a cabeça para trás, afastando-se assim, milimetricamente.

- Contarei tudo o que quiser saber, Seungmin - ele encarou meu rosto, avaliando-o - Até os segredos mais obscuros da minha família.

Analisando a situação em que me meti, acabei por concordar. Sun e Chan não vão me contar o que preciso saber. E se Kwan tiver essa resposta, querendo humildemente me contar, eu vou com ele mesmo sabendo que a queda pode ser feia.

{...}

Uma hora depois de entrarmos no carro de Kwan que foi digirindo pelo mesmo, chegamos a um lugar um pouco deserto, onde poucas pessoas circulavam, onde crianças brincavam,
adolescentes conversavam e se divertiam.

- Há dezoito anos, duas crianças muito queridas pelo país se conheceram - ele começa a falar e nós dois sentamos em um dos bancos que ali havia. Kwan olhava as pessoas ao nosso redor como que se recordasse de alguma coisa - Foi até engraçado. O garotinho encarava o menininho enquanto o mesmo brincava sozinho perto de seus pais. Então, achando o garoto encantadoramente bonito, foi atrás dele para que pudessem conversar e de primeira se deram bem. Aos poucos viraram melhores amigos e com o tempo a amizade foi se transformando em amor que ninguém sabia como controlar. Era um amor puro tão puro que até me causava um pouco de inveja.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora