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𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

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𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

Depois da consulta, o médico que estava responsável por mim, disse que eu devia ficar dois dias no hospital para que tenha certeza de que meu caso não pioraria, pois segundo o mesmo, eu perdi muito sangue e vitaminas importantes para o corpo, depois de ter vomitado e sangrado algumas horas atras.

Já era noite, mais de dez horas e o hospital estava silencioso. A maioria dos médicos tinham ido embora e agora, eu conseguia contar nos dedos quantos enfermeiros ainda passavam pelo corredor de meu quarto.

Depois que eu recebi a notícia de que o traumatismo craniano estava se agravando e ao pensar na possibilidade de poder perder a memória mais uma vez, o arrependimento me tomou. Isso podia não ter acontecido. Mas eu achei que a dor e o sangramento passariam. E não pensei nem por um momento o que isto poderia custar: Minha vida.

Desde que eu vi a cara de decepção de Chan, ele nunca mais veio me ver. Sabia que estava magoado e que tinha que esfriar a cabeça. Pensar claramente. Mas isso não quer dizer que devia me ignorar.

Nem se quer entender do porque de eu o ter escondido aquilo ele quis. Ainda me lembro do quão pálido e desesperado Christopher estava quando me encarou. Seus olhos arregalados, punhos fechados, maxilar trincado. Rosto pálido e o corpo rígido. Essa era a imagem que vi dele.

Era como que se algo o tivesse atravessado e ferido seu peito. Eu precisava conversar com ele. Mas não posso sair daqui e ninguém vinha até mim.

Com um suspiro de cansaço, ajeitei-me melhor na cama e tentei dormir fechando os olhos, mas o medo de sentir aquela dor de novo me veio à cabeça.

Sun, Sujin, Sang-oh e Yumi tinham ido embora há meia hora, mas eles também estavam magoados comigo por eu não pedir ajuda. Porém eu também estava magoado com todos eles. Ninguém entendeu o meu lado.

Há alguns anos, todos tiveram que se preocupar e desesperar comigo. Eu já dei trabalho demais para eles e só queria poupa-los. Mas também admito que fui um pouco egoista.

— No que está pensando? — uma voz rouca me despertou de meus devaneios.

— Nada de mais. — não abri os olhos. Podia senti-lo me encarar.

— Você está bem? — continuou a perguntar.

— Melhor agora — disse e fiquei quieto, o silêncio predominou e nenhum dos dois quis interrompê-lo.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora