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𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐄𝐑

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐄𝐑

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𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

— Eu não diria que a palavra certa seria saudade — vi quando Kwan arqueou a sobrancelha.

— Vejo que aprendeu alguma coisa com meu sobrinho. Está mais corajoso — cruzei os braços, indignado pelo homem a minha frente estar tão calmo — O que te trouxe até mim, Kim? — aproximou-se em passos lentos — Eu adoro a ideia de tê-la assim, como está agora... Tão, frágil — sorriu sarcástico e um calafrio subiu por meu corpo — Mas realmente estou curioso.

— Eu quero resolver de uma vez por todas o que me incomoda.

— O que seria?

— Sei muito bem que desde que conheceu Suji, você foi e continua sendo obcecado por ela. Mas já parou para pensar no que isso vai te levar?

— Não é esta a questão, Seungmin — disse desapontado, porém voltou a sorrir como se fosse capaz de me devorar — Agora que percebi — riu como que se o que tivesse acabado de pensar, fosse a coisa mais óbvia.

— O que? — engoli em seco.

— Você somente ouviu um lado da história. Já parou para pensar que injúria isto tudo é? Tudo bem que pude ter feito coisas horríveis na vida, mas quem não fez?

— Prejudicar outras pessoas para se sentir melhor vai muito além do que isso, Kwan. O que fez comigo foi algo sério e você não percebe? —alterei o tom de voz, por perceber que esta discussão nada vai adiantar, pois estou falando com um louco.

— Hummm.... — aproximou-se mais do meu corpo, logo encostando seu nariz em meu coro cabeludo, aspirando — Você tem um cheiro maravilhoso. Lembra-me muito de Suji — atrás de mim, ele segurou minha cintura, juntando-me mais a si fazendo-me sentir sua ereção. Na mesma hora, uma sensação de desgosto e nojo me atingiu — Você deve ser delicioso quando está quietinho — antes que pudesse dizer ou fazer mais alguma coisa, virei-me com tudo e dei um tapa em seu rosto.

— NUNCA MAIS — minha respiração estava descompassada — Faça isso, seu monstro.

Ele gargalhou como que se comprovasse algo, ao mesmo tempo em que passava a mão onde estava a marca de meu tapa.

— É tão teimoso e difícil quanto sua mãe. Tudo bem é genética — fiz careta. Além de tudo, ele é pedófilo — Você anda bem espertinho para meu gosto — andou de um lado para o outro, examinando-me — Mas agora vamos ao que interessa. Tenho muito o que fazer com você — sorriu maliciosamente — Vou te contar a minha versão e você depois analisa bem as questões e decide de qual lado quer ficar — olhei para ele sem expressão. Kwan acha mesmo que, de algum jeito, eu ficarei do lado dele?

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora