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𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑


𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

𝐀o acordar no dia seguinte, uma vontade imensa de sair e ir a algum lugar me despertou. Estava animado demais. Acho que dormir depois do dia anterior me fez bem. Han viria hoje e iria embora depois de amanhã, passando aproximadamente dois dias aqui e eu queria aproveitar esse tempo com meu amigo. Em relação ao Bang Chan, eu não quero pensar nele nesses dias. Esquecê-lo talvez seja o melhor a se fazer agora. Levantei da cama e fui diretamente ao guarda-roupa me trocar, colocando uma roupa apropriada para sair. Compraria algumas coisas, salgadinhos, pepsi, doces, pipocas e alguns filmes de terror e suspense para que eu e Han possamos assistir no final do dia.

Sai de casa depois de pronta e fui diretamente para meu carro, entrando no mesmo e logo em seguida fui aos lugares em que precisava.

Já com tudo comprado, decidi dar uma volta pelo bairro onde estava. Então estacionei numa rua segura meu veículo, trancando o mesmo. Passear pelo lugar me fez lembrar a época em que era criança. Tive uma infância normal como todas as pessoas, mas com uma coisa exclusiva minha: sempre ajudei ou tentava ajudar todos com seus problemas sejam eles pessoas ou até mais complicados como o trabalho. Ri, lembrando-me do dia em que vi um casal brigando e entrei no meio da conversa tentando resolver a discussão. Ambos não me deram atenção naquele momento. Afinal o que uma criança pode fazer? Mas acabou que, com o passar do tempo, fui crescendo e aprimorando meus conceitos. Como nunca desisti, hoje, graças aos meus esforços, tornei-me um psiquiatra que neste momento não consegue ajudar completamente um homem que sem minha permissão, mexe com minha cabeça.

Despertei-me de meus pensamentos ao escutar alguém me chamar.

- Senhor? - Uma mulher havia me parado, erguendo em minha direção um folheto.

Virei-me para ela e arregalei os olhos. Era Suji. Mãe de Christopher.

- P-pois não? - Fraquejei a voz, mas parece que ela não percebeu, pois continuava com a mão erguida em minha direção.

- Meu marido e eu abrimos esses dias uma livraria no centro e gostaríamos muito que você fosse dar uma olhada. - Sorriu gentilmente. Com a mão trêmula, peguei o papel e olhei. Bang's Livraria.

- Seu marido é o Sun Bang?

- Sim, querido. Você o conhece? - Ela me perguntou dessa vez com o semblante, talvez preocupado, e eu neguei rapidamente.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora