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𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

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𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

Arrependi-me de imediato no momento em que Bang se colocou ao meu lado. Ele não dizia nada, não demonstrava nada. Parece que tanto faz para ele, está indo comigo ou não, parece que ele não se importava com aquelas duas meninas, incluindo a mim. Chan parece estar mais ignorante do que antes. Sua postura despreocupada, seus olhos vagando pelo lugar como que se estivesse relaxado e sua expressão debochada só me faziam odiar todo aquele sentimento dentro de mim. Estávamos indo para minha casa.

Quando me tornei tão burro?

— Você voltou para a clínica Fresh Start? — ele perguntou se me encarar.

— É claro que sim. Aliás, eu nem devia ter saído — O cortei quando vi que ele queria dizer mais alguma coisa. Não deixaria com que ele me afetasse sendo que o mesmo não se importava. — Você foi um idiota por ter tentado matar aquelas duas meninas. Acabou de sair do manicômio. No que estava pensando? Olha para você, está todo ensanguentado. O que direi se alguém ver você desse jeito?

— Você não dirá nada! — respondeu irritado. Respirei fundo para não perder a cabeça, o ignorei e continuei a andar sabendo que não havia outra opção. — Vai me ignorar agora?

Fechei os olhos e respirei fundo. Quem ele pensa que é? Diz para eu me afastar dele pedindo para que eu desista de ajudá-lo no manicômio, e agora pergunta isso?

Christopher me chamou, mas eu fingi não escutar, fazendo com que, consequentemente, ele puxasse meu braço com força e por eu não estar preparado para tanta força, nossos corpos colidiram um com o outro. Fazendo nossos rostos ficarem separados por pouco. Encarei seus olhos, que me avaliavam com cautela enquanto que os meus enchiam de lágrimas.

— Me solta! — O empurrei — Não encoste em mim. Você não tem esse direito. — alterei meu tom de voz, deixando que as emoções se espalhassem por todo o meu corpo — Nós só vamos para minha casa para que eu faça logo esses curativos em você, enquanto limpo essa cara e mãos para que ninguém perceba nada — apontei meu indicador em sua direção — Você não tem mais o direito de perguntar nada sobre mim e me procurar muito menos. Agora quem te quer longe sou eu. — Minha voz falhou e eu tive que me calar para as coisas não piorarem. Não queria chorar na frente dele.

Com um suspiro continuei andando e percebi que Christopher demorou um tempo para voltar a me seguir. Talvez ele estivesse pensando se realmente valia a pena continuar a me seguir, mas eu pouco me importava se ele não o fizesse.

Entramos em casa e de imediato mandei-o levar o rosto enquanto eu pegava os curativos e mais outras coisas. Enquanto caminhava até o sofá onde ele estava, pude me perguntar mais uma vez o que está me levando a tudo isso, afinal das contas, eu tenho que me livrar de tudo o que se trata dele.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora