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𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

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𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

𝐑espirava fundo, andando pelos longos corredores do prédio onde trabalho, tentando manter o controle.

"Calma Seungmin, não é por que seu chefe te chamou na sala dele para terem uma conversa séria que você vai ser demitido sem ter feito nada de errado", pensei, percebendo logo em seguida que havia chegado à sua sala. Suspirei, suando frio e bati na porta.

— Entre, por favor. — Escutei sua voz e assim fiz. O homem que estava à minha frente era uma das pessoas mais importantes para mim. Daqui a poucos meses faria seus sessenta anos. Eu o considerava como um segundo pai. Ele sempre cuidou de mim desde que fui contratado.

— Olá senhor. Disseram que você queria me ver. — Eu disse hesitante.

— Sim, meu querido. — Ele pegou alguns papéis em sua gaveta, colocando-os sobre a mesa e me olhou. — Relaxe Kim, não vamos ter a conversa que você está pensando. — Riu fracamente. — Não vou te demitir. — Deu um meio sorriso e eu relaxei meus ombros que até então não havia percebido estarem tensos. Mas não era minha culpa ficar daquele jeito. Sempre que ele chamava alguém para ter uma conversa, seja ela qual for, em sua sala, a probabilidade de ser demitido era muito grande. Eu mesmo já vi isso acontecendo. — Chamei você até aqui, pois sei o quão competente você é. Nesses dois anos que trabalhou aqui, conseguiu ajudar mais pessoas do que qualquer outro e eu gosto disso em você. — Sorriu orgulhoso.


— Eu sempre faço o meu melhor para ver as pessoas bem. — Disse sincero.

Seo Joon apontou para a cadeira em frente à sua mesa. — Sente-se, temos muito do que discutir. — Assim eu fiz. Me sentei, endireitando-me e o encarei.

— Muito bem, Seungmin, eu quero te propor algo que se der certo, no final de tudo você poderá avançar de cargo ou até mesmo fazer seu próprio consultório. — Disse sorrindo fazendo-me dar meu melhor e mais sincero sorriso. Joon sabe o quanto eu queria aquilo.

— Deus, isso é... Maravilhoso. — Eu disse não conseguindo conter minha felicidade. — Mas qual é a sua proposta? — Perguntei fazendo com que ele ficasse sério de um segundo para outro.

— Você conhece a Casa Westreet, não conhece? — Assenti com a cabeça. — Pois bem, naquele lugar vivem os piores assassinos que existe em todo o país, o governo decidiu mantê-los nesse lugar, pois acham que eles poderiam melhorar. — Suspirou e me encarou. — E é neste ponto que você entra. Há um tempo tentamos ajudá-lo mais nunca conseguimos. — Franzi o cenho e Joon, vendo a confusão expressa em meu rosto, mostrou-me a foto de um homem. Este é Christopher Bang. Ele, segundo alguns especialistas, é o pior de todos. Vive no manicômio há seis anos e durante este tempo ninguém conseguiu se comunicar por um longo tempo com ele. Não pode ficar perto dos outros que moram ali, pois já chegou a matar alguns deles em um só minuto com as próprias mãos. Você sabe, naquele lugar é totalmente proibido qualquer objeto com eles. — Peguei a ficha e analisei.

"Tem vinte e cinco anos, é agressivo e também bipolar, foi colocado na Casa Westreet há seis anos pelo seu pai que havia ficado extremamente furioso e incompreensível após seu filho querer matar sua mulher, no caso a mãe de Christopher. Desde então não se sabe do paradeiro de seus pais. Antes de ser internado no manicômio, Chan matou cerca de novecentas pessoas só na Coreia do Sul". Nossa, isso me surpreendeu.

— Querido, sei que você talvez não queira atender a uma pessoa como ele, mas... Você é a minha última esperança e...

— Eu topo.

— O que? — Joon perguntou surpreso.

— Eu topo ser o psiquiatra de Christopher Bang. O senhor sabe muito bem que eu nunca desisto de nada nem ninguém. Eu aceito. — Respirei fundo e o encarei. — Quando posso começar?

 — Quando posso começar?

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𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora