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𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

𝐂heguei em casa desanimado, sem ânimo para sequer fazer um simples ato, como deitar em minha cama. A dor que preencheu minha cabeça aumentou consideravelmente no instante que comecei a caminhada de volta. Fui pego de surpresa ao escutar meu celular tocar, avisando que uma mensagem havia acabado de chegar e sorri ao ver as fotos que Han tinha me mandado. Realmente estavam lindas.

Resolvi me banhar logo após tomar remédio para dor de cabeça para amenizá-la. Ao invés de entrar no Box do banheiro, fui diretamente à minha banheira depois de estar totalmente despido de minhas roupas. Sentei confortavelmente e me encostei a ela. Fechei os olhos e afundei totalmente a cabeça na água que batia em meus ombros. Lembranças que, mais uma vez, não me recordava atingiram-me, sem permissão.

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- Seungmin, deixa eu te ajudar, você vai cair - Estávamos em um rio onde ele tinha me trago para passarmos mais tempo juntos e eu tentava a todo custo me equilibrar no tronco caído. Eu devia ter quinze anos, pois conseguia ver claramente que já possuía um corpo mais desenvolvido e era mais maduro do que no meu sonho da noite passada.

- Não seu chato, eu consigo sozinho. Olha só. - Tirei um pé do tronco, tomando cuidado para não cair, mas sem sucesso. Desequilibrei-me totalmente desajeitado e fechei os olhos preparando-me para sentir dor, mas ao contrário disso, senti mãos fortes segurando-me e abri os olhos, assustado, só vendo depois que eu estava em cima dele, com o mesmo caído no chão e uma expressão de dor.

- Eu disse que eu devia ter te ajudado. - Disse, sem me soltar encarando-me intensamente.

- Desculpa. - Tentei me levantar, mas ele não deixou, juntando mais nossos corpos. Então pegou uma mecha de meu cabelo que estava sobre um dos meus olhos e tentou no máximo colocar por trás de minha orelha, mas falhava.

- Você é muito teimoso. - Disse sorrindo, fazendo-me sorrir também. Eu amava seu sorriso.

Gargalhei um pouco envergonhado, olhando para o lado para ver se tinha mais alguém ali, além de nós dois e nada. Ao voltar meu olhar para ele, vi que nossos rostos estavam mais próximos. Passei uma de minhas mãos em seu lábio, sorrindo e me aproximando mais, juntando nossos lábios e sentindo as tão conhecidas borboletas em meu estômago.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora