▪ 20 ▪

5.3K 573 856
                                    

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇𝐈𝐀𝐓𝐑𝐈𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐀 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝗞𝗶𝗺 𝗦𝗲𝘂𝗻𝗴𝗺𝗶𝗻.

"Até agora não foi confirmado, mas temos uma média de mais ou menos seis pessoas mortas em bairros diferentes. Todos os repórteres estão trabalhando o quanto podem para descobrir quem é o mais novo Assassino da cidade"

Suspirei, percebendo que mais uma vez perderia algumas horas de sono. Era óbvio que para mim que Chan estava enrolado nisso. Ele havia acabado de sair do manicômio, mas isso não quer dizer que tenha ficado bom. Não, muito pelo contrário. Eu como psiquiatra sei bem do estado mental de Christopher, e ele está tudo menos saudável mentalmente. Mas ninguém enxerga isso.

Desliguei a televisão e tentei me concentrar em minhas anotações. Liguei para clínica Fresh Start e eles me aceitam de volta, me fazendo ficar feliz por conseguir resolver isso. Minha vida estava voltando aos eixos. Algumas horas depois de Sun ter saído de minha casa, eu me senti muito ocupado por algo que eu não sabia ao certo.

Fiquei pensando no quanto sou idiota por ter me envolvido com Chan, mas não é como que se me arrependesse. Só de ter dito a ele que estava me apaixonando. Não foi recíproco e eu devo me confirmar com isso. Seguir em frente. O bom de tudo é que eu saí de toda a confusão onde estava submersa. Só falta conseguir dar um jeito em Kwan. Até agora não tive sinal dele, mas quando tiver tudo o que Suji, Sun e eu resolvemos, entrarei em ação.

Levantei do sofá onde estava sentado. Convenhamos que tenha algo me incomodando, me deixando muito tonto por pensar tanto em algo que já não me interessa. Talvez esse plano que tenha com os pais de Chan me prejudique de certa modo. Ambos me lembram muito dele e ainda por cima, fazem questão de mostrar-me de forma indireta ou não, que estão desapontados comigo. Mas afinal, quem eles acham que eu sou? Uma máquina para aguentar a bipolaridade do filho? Aguentar ser menosprezado pelo mesmo, enquanto ele não liga?

Fui diretamente ao banheiro, me despi e entrei no box. Enquanto deixava com que a água caísse por todo o meu corpo, lembrei-me dos momentos difíceis que enfrentei durante o início de minha carreira, até o dia que o conheci. Também me lembrei dos momentos em que eu achava que Christopher começará a ter sentimentos por mim, no dia que achei que nós poderíamos dar certo.

Lembrei-me também de como ele me tocou, como se eu fosse só dele e aquele fosse o nosso momento. Ele me beijava com paixão e desejo. Mas de repente, tudo veio a baixo. Como um alerta, meu subconsciente me lembrou do nosso último momento juntos. Quando ele me expulsou, sem remorso de sua vida. E de repente me vi com raiva, raiva por não conseguir tirá-lo de minha cabeça, de meu coração. Enquanto ele tinha o feito tão rapidamente.

Saí do banheiro sentindo-me leve por ter conseguido relaxar no banho, mas ao mesmo tempo pesado, por dentro. Algo em mim sempre me lembra que terá alguma coisa errada e eu estava começando a ficar sem paciência com isso.

𝗉𝗌𝗒𝖼𝗁𝗂𝖺𝗍𝗋𝗂𝗌𝗍 𝗈𝖿 𝖺 𝗄𝗂𝗅𝗅𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora