Capítulo 6

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Ouço o alarme tocar e me levanto, ainda sonolenta. Visto a roupa que tinha separado e vou até o carro do meu pai, entro e dou partida indo em direção ao aeroporto.

Eu sabia dirigir, só não tinha o carro ainda, meu pai deixou que eu fosse no dele contanto que estivesse lá quando ele fosse sair pra trabalhar.

Chegando no aeroporto fiquei mexendo no celular enquanto Lua não chegava ainda, acho que o tempo passou tão rápido que apenas vi meu celular sendo pego da minha mão e ela parada em minha frente com um sorriso de orelha a orelha.

Me levantei apressada e a abracei, que saudade estava daquele abraço!

Matamos um pouco a saudade uma da outra e logo fomos pra minha casa, ela passaria a noite lá até se mudar pra o apartamento novo dela, que se tudo desse certo, seria meu também.

Tomamos café da manhã juntas com meus pais, e logo era hora de ir pra faculdade.

Chegando lá apresentei ela pros meus amigos e fomos pras aulas, pelo visto daria tudo certo dela se adaptar ali, só levaria um pouco mais de tempo pelo fato de ter chegado atrasada.

Na hora do intervalo fomos até a cantina, estávamos abraçadas como de costume, Lua era muito carinhosa, as vezes até demais. E de repente vejo Helena passar por nós, indo em direção a sala dos professores, puxo Lua comigo até ela, iria apresentar as duas.

- Helena espera! _ falo correndo até ela. - Essa aqui é a Lua, e Lua essa aqui é a Helena. _ falo as apresentando.

L - Então essa é a famosa Helena _ fala dando um sorriso e colocando o braço na minha cintura.

H - Eu mesma. _ fala a olhando, estava com uma cara de poucos amigos.

L - Prazer em conhecê-la, Ju fala muito de v...

- Lua preciso falar a sós com ela, já já te encontro certo? _ falo a olhando e ela assente, me dá um selinho e volta pra onde estávamos sentadas antes.

Depois disso tenho certeza de que estava bem ferrada. Mas como disse, ela é bem carinhosa, e é um hábito dela fazer isso com as amigas.

H - Você me disse que não tinha namorada, e hoje aparece assim.

- Ela é minha melhor amiga, e se mudou pra cá hoje, é apenas um hábito que ela tem.

H - Você não tem que me explicar nada Júlia.

- Mas eu quero! Eu e ela não temos nada, é apenas demonstração de afeto, ela é carinhosa assim mesmo. Mas juro que vou parar de fazer isso!

H - Não pare. Eu e você não temos nada. _ ouvir aquelas palavras saindo de sua boca me doeu, mas era verdade.

- Só não quero que fique um clima chato entre a gente, estamos bem? _ falo pegando em sua mão.

H - Sim, agora vai lá alimentar a sua barriga antes que ela comece a fazer aqueles barulhos estranhos _ fala rindo e acabo rindo junto.

Depois que as aulas acabaram estava quase saindo da faculdade, até que vejo um anúncio na parede falando que estavam precisando de alguém para trabalhar na biblioteca, rapidamente fui até a biblioteca para falar com a moça, ela disse que faria uma rápida entrevista e assim o fez, disse que eu começaria a trabalhar esta tarde mesmo!

E falou sobre o quanto estava precisando, e que estava muito feliz ao ver que me interessei pelo trabalho, que a outra ajudando estava lá apenas pelo dinheiro e essas coisas. Conversei por um bom tempo com ela, depois mandei mensagem pra minha mãe falando da notícia que consegui um emprego, ela disse o quanto estava feliz e teve que voltar ao trabalho. E eu fui começar o meu.

Fúria do amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora