Capítulo 26.

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H - ...Júlia Castro, você aceita se casar comigo?

Olhei para a morena que agora estava ajoelhada em minha frente, segurando uma linda caixinha com duas alianças nela. Tentei ao máximo me segurar, mas acabei soltando uma risada, o que fez com que Helena fizesse uma expressão de confusão.

A verdade era que nós tivemos a mesma ideia de fazer o pedido no mesmo dia, só o que comprova que fomos realmente feitas uma para outra.

H - Por que você está rindo? _ pergunta confusa e vejo o medo em seus olhos.

- Porque o destino talvez goste de brincar um
pouco com a gente _ digo retirando a caixinha do meu sobretudo e me ajoelhando em sua frente.

Seus olhos acompanharam cada movimento meu, e quando me encararam pude ver o brilho em seu olhar.

- Helena Sanches, como eu poderia imaginar que você fosse tão perfeita ao ponto de ter a intenção de fazer o pedido de casamento no mesmo dia que eu? _ sorrio colocando a mão em seu rosto - Você aceita um pedido duplo de casamento?

H - É claro que eu aceito me casar com você, meu amor _ diz me dando um beijo rápido.

- Não teria chance de recusar _ pisco pra ela que ri afirmando com a cabeça,

H - Com certeza não _ disse para logo após nos beijarmos apaixonadamente.

Essa com certeza foi a melhor noite de nossas vidas.

Já havia se passado 1 mês desde o pedido. Decidimos nos casar no dia 1 de janeiro, devido às pessoas ao nosso redor estarem de folga do trabalho, e entre outras razões, seria uma boa data para se casar. Ainda estávamos em outubro, os preparativos para a data já estavam sendo decididos.

L - Tá de brincadeira? Esse cara é um canalha! Isso sim _ Lua diz revirando os olhos, estávamos no meu escritório debatendo sobre o meu cliente.

- Lua o que você quer que eu faça? Ele é o meu cliente.

L - Para de ser advogada dele, simples!

- Eu não deixo meus clientes na mão, e você sabe disso.

L - Como que você pode ser tão boa e tão má ao mesmo tempo?

- Não queira discutir sobre o meu trabalho! Vaza já daqui, anda _ digo me levantando da minha cadeira e expulsando ela de lá.

L - Não ouse me tirar daqui, Júlia! _ diz colocando as mãos na cintura, eu riria da cena se não estivesse tão estressada.

H - Opa opa, o que está acontecendo aqui? _ Helena pergunta chegando atrás de mim, me causando um arrepio.

L - Ela fica defendendo o que o cara fez só porque é cliente dela!

- Não estou dizendo que o que ele fez é certo, estou apenas fazendo o meu trabalho _ falo respirando fundo.

H - Acho melhor que vocês não falem sobre trabalho se não quiserem que as coisas saiam do eixo _ diz me envolvendo em um abraço.

Lua por fim se deixou vencer e saiu do meu escritório, fui até minha mesa e me sentei, vendo Helena trancar a porta e caminhar em minha direção.

H - O que é que tá deixando estressada assim? _ pergunta deslizando as mãos por meus cabelos.

- Você sabe, as coisas que tem que organizar pro casamento. Eu me sinto como um peixe dentro de uma bolha a ponto de explodir, e se o tempo for curto demais pra organizar tudo? _ falo de uma vez, eu estava tentando não pirar com tudo isso.

H - Ei calma, nós duas somos novas nisso, e eu não tenho dúvidas que dará certo _ diz com um sorriso tranquilizador - Nós temos uma grande rede de apoio, daremos conta.

- Temos que dar, não tem outra opção _ digo mais calma e vejo seu sorriso se transformar em malícia pela minha fala.

H - Eu não recomendaria a essa hora do trabalho, mas também não recuso te ter a qualquer hora do meu dia _ diz olhando o relógio em
seu pulso e me lançando um olhar sugestivo.

- Ha ha você sabe que eu não faço esse tipo de coisa no meu trabalho _ digo colocando meu óculos sobre a mesa.

H - Não faz? _ pergunta arqueando a sobrancelha - Você tem certeza disso? Pois eu tenho várias memórias...

- Tem? Não me lembro _ digo com um sorriso de lado.

H - Eu posso te fazer lembrar _ diz me puxando pela mão, e colando meu corpo ao seu.

- Não seria uma má ideia _ digo ao sentir seus lábios espalharem beijos por meu pescoço.

Em um movimento rápido e inesperado, Helena afastou as coisas da minha mesa, me prensando sob a mesma. Logo senti seus lábios capturarem os meus, me beijando com fervor.

Senti sua mão passear pelos botões da minha camisa social e ir tirando um a um, até finalmente tirar completamente. Separamos o beijo quando o ar se fez presente. Suas mãos cuidaram de tirar o sutiã, para logo sua boca abocanhar um de meus seios enquanto ela massageava o outro.

Soltei um gemido manhoso ao ter sua boca em um local tão sensível. Estava sendo uma tortura, eu precisava de mais. Segurei em sua cintura, a trazendo para perto. Ela logo entendeu onde eu queria chegar, sempre procurava aliviar o calor que se apossava em meu centro. Eu só precisava dela dentro de mim, e o quanto antes.

Suas mãos foram até minhas coxas, me colocando sobre a mesa. A ajudei a tirar a saia social que eu estava usando, e a vi me devorar com os olhos. Sua admiração era nítida.

Agarrei em sua nuca e a puxei para perto, a beijando com pressa. Senti sua mão deslizar pelas minhas coxas, indo de encontro ao meu sexo, para logo sentir a ponta de seus dedos sob o tecido.

Nos livramos da calcinha e agora eu ansiava por ela ali em baixo.

H - Abra bem as pernas _ disse e sorri em antecipação, aquela mulher é a minha perdição.

Fiz o que ela mandou e a vi se aproximar, seu polegar começou a fazer movimentos circulares em meu clítoris, me arrancando um gemido rouco.

Sem aviso prévio, seus dedos me invadiram em
cheio, arqueei as costas enquanto gemia outra vez. Ela logo começou a estocar seus dedos em mim, com uma certa pressão que me levava a loucura.

O ritmo se acelerou ainda mais, eu já não tinha controle dos meus gemidos, gritava alto sem me importar que ouvissem, o que claramente não aconteceria devido minha sala ter abafador de sons.

Senti sua última estocada até me líquido escorrer em sua mão, a puxei para um beijo.

[...]

C - Finalmente, minha filha! Achei que não viesse mais visitar sua mãe _ diz me dando um abraço apertado.

- Isso tudo é uma mistura de drama com saudades! Eu vim aqui semana passada _ digo balançando a cabeça negativamente enquanto sorrio.

C - E já faz muito tempo! _ diz com as mãos na cintura - Sente-se, quero conversar com você sobre a festa de aniversário do seu pai _ diz animada, sorrio ao vê-la empolgada ao organizar a festa de aniversário dele.

Na verdade, ela amava esse tipo de coisa, já que trabalhou com isso. E agora estava me ajudando com as coisas do casamento também.

Passamos um bom tempo organizando tudo e depois fomos jantar. Logo após fui para o apartamento pois precisaria trabalhar.

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Espero que tenham gostado do capítulo!
Lembrem de dar estrelinha 🧡

Fúria do amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora