Liberty - Siyoon

Capítulo 39 - Parte 1

faz mais de um ano desde a ultima vez que entrei nessa fic, e ultimamente senti algo no meu consciente dizendo que eu precisava encerrar essa historia que foi meu primeiro clichê romântico entre garotas

pelo tempo, não sei se alguém vai lembrar disso aqui kk mas o importante é finalizar, então aqui está, mais de 5 mil palavras que já estavam guardadas a mais de um ano, mas que não tive coragem para encerrar uma historia que me senti tão bem escrevendo

vou dividir este final em duas partes, para facilitar caso alguém leia

boa leitura!

Parte 1

2 meses depois

Apesar de ter se passado 2 meses desde que Sina voltou para os meus braços, ainda não conseguia sentir a tão aclamada paz dentro de mim. Simon nos avisou desde o começo que a justiça seria feita, e que o processo poderia ser demorado, e tudo bem, eu estava ciente disto, mas mesmo estando fora de perigo agora, não conseguia deitar minha cabeça no travesseiro e não sentir os bilhões de pensamentos destrutivos invadirem minha mente.

Eu não tinha notícias dele ou da minha mãe desde então, mas o medo que sinto pelo meu pai ainda consome uma grande parte do meu corpo, e por já conhecê-lo, eu temia qualquer tipo de ação sua contra nós, agora que de fato o nome dos Jeong's apareceu na boca das várias pessoas desta cidade, mas não da maneira que minha família cobiçava tanto. Isso eles não conseguiram controlar, e não tenho vergonha de admitir, este fato me assusta profundamente.

Simon evitava tocar nesse assunto conosco, apenas conversava sobre o que era extremamente necessário para que não ficássemos tão perdidas, mas eu estava em completa agonia nestas últimas semanas, onde eu procurava saber sobre qualquer mínimo detalhe, e o homem só me pedia para ter paciência. Nem Josh me dizia alguma possível atualização sobre o processo de Sina perante a justiça.

Eram exatas cinco e quarenta da manhã, eu estava encostada no parapeito da varanda no apartamento que Josh comprou no centro de Kingsville. Não podíamos sair da cidade até o final definitivo de toda essa dor de cabeça, mas só de saber que várias correntes pesadas já foram tiradas de cima de mim, permanecer na cidade não era algo tão incômodo.

Eu estava sem sono, e com os pensamentos bagunçados, que nem mesmo a brisa fria naquela varanda conseguiu me tirar do meu momento de introspecção. Mas a brisa fria não era nada, comparada aos braços quentes e firmes que rodearam minha cintura por trás, trazendo até meus sentidos o cheiro do perfume que tanto gosto de sentir na hora de dormir para me acalmar. O abraço firme e o beijo depositado no meu pescoço foi o suficiente para que minha mente esvaziasse naquele momento. Ela sempre vai ter esse poder sobre mim.

- Perdeu o sono de novo? - a voz rouca de Sina me questionou próxima ao meu ouvido, o que foi capaz de arrepiar os pelos do meu corpo de uma maneira que nenhuma brisa fria conseguiria. Nossa conexão em pouco tempo aumentou absurdamente. Já ocorreu algumas vezes, eu estar em um sono profundo, mas algo na minha consciência gritava para que eu levantasse logo pois havia algo de errado, e assim que eu acordava, Sina estava no banheiro do nosso quarto, com a porta fechada chorando por lembrar do medo que sentiu de me perder, ou algumas lembranças que afetam ela até hoje.

- Eu só estou angustiada - assumi, soltando um suspiro cansado - Essa demora pra finalizar todo o processo, o Simon não nos contar tantas coisas - soltei mais um longo suspiro, e senti seus braços me apertando mais contra seu corpo. Logo senti alguns beijos leves sendo deixados pelo meu ombro desnudo por estar usando um conjunto de pijama com alças finas - Eu só queria ver a luz no fim do túnel, pra saber que isso tudo está acabando.