aprendendo

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Richard

--- ae, ret me botou na voz, quem vai falar sou eu. --- levantei indo ao lado da thay.
--- primeiramente que tu tem que entender a regra sobre os polícias. Fala ae, Wellington. --- falei e o menó se indiretou.

--- seguinte, se tu for enquadrada, encontrar com a polícia pu qualquer coisa do tipo, não fala nada! Teu pai é o dono dessa merda, então mesmo se tiver tortura tu fica de boca calada, certo? --- Wellington falou firme.

--- tá, isso é óbvio né. --- Thay falou virando os olhos.

--- segunda coisa, tu vai além de ajudar com computação sendo hacker, tu vai ser meio que uma vigia, tendeu? --- falei firme.

--- como vigia? --- ela pergunta confusa.

--- vou ficar com você e te observar. Tem lugares que não dá pra fazer a entrega, então você vai ficar de olho.

--- hum.. --- diz pensando.

--- também não podemos esquecer de ensinar ela a atirar e amarrar as coisas. --- Rafael lembra.

--- sem contar a lavagem de dinheiro, essencial. --- Danilo diz reforçando.

--- enfim, quer aprender essas paradas agora ou tá muito tarde? --- ela se levantou.

--- amanhã eu aprendo essas coisas, minha mãe tá doente então quero ficar perto. --- fala meio grossa.

--- rapaziada, fecha aqui. Vou levar ela pra casa. --- peguei seu braço e ela se soltou de um jeito bruto.

Marrenta.

--- ae, tá atacando já? --- Rafael falou e os mulekes riu.

--- ih, qual foi? Tá tirando? Nem vira. --- me estressei.

--- vamos logo, Richard. Eu tô com sono e sem tempo pra ficar ouvindo vocês ficarem de graça. --- olhei pra ela vendo a mesma de braços cruzados.

Tá loko, ela tá mó gostosa.

--- vamos nessa. --- sai de lá e ela veio atrás.

Enquanto andávamos à caminho das casinhas na casa dela, Thaylla ficou quieto o caminho todo e eu também.

Até que ela quebrou isso.

--- ae, por que tá vindo me trazer em casa? --- olhei pra frente vendo ela olhar pro chão.

--- seu pai mandou eu cuidar de você, sou seu guarda costas agora.

--- como as coisas por aqui estão? --- chegamos em frente de sua casa e paramos.

--- complicado, tá muita loucura geralmente. Se sabe né, favela.

--- hum... me sinto estranha aqui. --- sorriu rápido.

--- relaxa, aqui é teu lar. --- ela riu.

--- amanhã passa aqui umas uma hora? Eu vou ir aprender os negócios.

--- pode pá, se precisar de qualquer coisa se me liga.

I need you--- RICHARDOnde histórias criam vida. Descubra agora