fifty-three ● 53

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-- eu vou no banheiro -- falei me levantando mas Pedro pegou no meu braço rapidamente

e sentir o toque dele na minha pele, era quente.

Sentir minha respiração ficar ofegante e meu coração acelerar feito uma idiota apaixonada.

meu Deus, quanta saudade eu sentir.

-- Bella -- sua voz saiu no sussurro e sentir um calafrio percorrer minha espinha

-- o que você quer, Pedro? -- perguntei firme

-- a gente pode conversar?

-- a gente já tá conversando. -- falei dura e engoli em seco

Pedro se levantou ainda segurando o meu braço com cuidado, ele se aproximou e olhou no fundo dos meus olhos suspirando fundo.

-- a gente pode conversar sobre a gente? -- ele perguntou fazendo carinho no meu braço que estava segurando

durante esses três anos foi muito difícil e principalmente doloroso viver longe dele e tentar ao máximo manter o mínimo contato com o camisa nove do flamengo.

Mas confesso era algo complicado.

-- acho que não temos mais o que conversar sobre isso -- vi o jogador respirar fundo e mexer nas mechas de seu cabelo platinado

-- a senhora devia ouvir ele, tia -- Giovanna disse me encarando como se fosse um cachorrinho abodonado

-- é tia, é só ouvir -- Gustavo disse mexendo no cabelo de totói

-- por favor -- Pedro implorou mais uma vez e acabei cedendo concordando com a cabeça

-- tudo bem então, mas pode ser lá dentro? -- apontei para dentro da casa e ele concordou enquanto as crianças pularam alegres, caminhei até a sala de estar e me apoiei na mesa de jantar -- pode começar.

-- Bella, eu sei que eu errei e sinto muito por isso porque hoje eu vejo que não foi a melhor escolha mas naquele momento eu achei que fosse porque a antiga Bella vivia muito machucada psicologicamente e emocionalmente por conta da tentativa de abuso daquele desgraçado e depois que você sofreu aquela acidente e ficou sem memória pensei que não te falar o que aconteceu seria uma ótima oportunidade para que você não sofresse mais com isso mas eu estava enganado e eu devia ter pensado nas consequências.

fiquei calada sem saber o que falar e observei o jogador se aproximando mais de mim e pude sentir a respiração dele pesar sobre o meu corpo

-- Pedro, eu entendo que você não que...-- sou interrompida pelo jogador que pega a minha mão rapidamente e começa a fazer um carinho

-- eu ia te pedir em namoro -- abro a boca surpresa com a fala -- você leu a carta?

-- que carta? -- perguntei cruzando o cenho confusa e ele suspirou

-- eu escrevi uma carta para você e deixei dentro de um caderno seu mas isso não importa mais -- ele negou e continuou a fazer um carinho na minha mão -- eu decidir te contar principalmente porque eu queria começar algo com você com a consciência limpa, do zero, mesmo eu sabendo que a probabilidade de você me perdoar ser bem baixa -- Pedro mais uma vez se aproxima de mim e começo a me sentir ofegante -- porque eu posso até ter omitido algo antes do nosso relacionamento, mas eu nunca mentiria para você durante o nosso relacionamento.

-- mas você mentiu durante a nossa amizade -- falei sentindo um nó na garganta -- o que é mil vezes pior.

-- eu sinto muito -- ele disse ainda acariciando a minha mão. -- eu sinto a sua falta

-- eu também sinto a sua -- vi o rosto jogador relaxar e um sorriso se abrir.

-- a gente podia... -- ele engole em seco e cruza o venho da testa -- tentar ser amigo? -- sua voz saiu falha

-- sim -- falei suspirando e ele abriu um sorriso largo o que acabou abrindo o meu e mordir o lábio inferior nervosa.

não da para ser amigo da pessoa que você ama, você sabe,
Pedro.

não da para ser amigo da pessoa que você ama, você sabe, Pedro

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Salvation ● Pedro GuilhermeOnde histórias criam vida. Descubra agora