Essa é uma história de uma garota chamada Marie.
Marie tem uma vida normal, até se ver como posse de alguém sombrio.
Tudo começou quando em uma noite, que deveria ser de celebração, se torna de terror após Marie passar por uma experiência de quase...
Minha semana mal havia começado e as desgraças já desapontavam. Débora não havia aceitado com facilidade o fato de Declan ter escondido o seu trabalho dela.
Sem contar que havia ficado com raiva de mim por eu não ter lhe contado a verdade.
Após o ocorrido assustador no escritório de Ian, eu saí e fui terminar o que tinha de fazer com a ruiva me analisando.
Ela me ajudou no novo cargo, muito embora eu ainda estivesse com um pé atrás, ainda mais depois do show de horrores de Richard.
Com os olhos atentos, observo a rua pouco movimentada. Eu não tinha experiências boas com lugares como aqueles, então, dar a volta e esperar o uber era a melhor opção. A questão era que uma Marie teimosa havia se convencido de que sair o mais rápido possível e mudar a rota despistar ia Ian.
Não que ele fosse desagradável, mas eu só queria evitar algo. Só não sabia o quê. Agradecia aos céus por eu prestar conta a sua secretária, e não ao mesmo.
Pego meu celular, observando algumas mensagens desconhecidas.
Óbvio que ele teria meu número.
Ignoro, mesmo querendo o contrário, e chamo o uber.
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ㅡ Aqui? Perto desse carro?
Desvio minha atenção da janela e olho para frente, vendo um carro preto parado perto da minha casa.
Pisco algumas vezes.
ㅡ Ah... É. ㅡ respondo baixo.
O homem pra e eu saio do carro, já vendo os olhos de Ian pelo retrovisor. Os vidros de seu carro eram escuros, mas a janela do motorista estava abaixada.
Respiro fundo e paro ao seu lado, o encarando com tédio.
ㅡ O que faz aqui?
Ele olha obra a minha casa como quem conseguisse ver algo e... Minha avó.
Olho para trás para ver se há alguém na janela, mas vejo apenas a luz acessa e nada mais que a cortina fechada. Evito o suspiro de alívio e olho de volta para o homem que agora me encarava.
ㅡ Entra.ㅡ não foi uma ordem, mas um pedido. Mesmo assim arqueio uma sobrancelha e não me movo.
ㅡ O que faz aqui, Ian? ㅡ repito.
ㅡ Foi o mínimo que podia fazer já que você não me respondia. ㅡ deu de ombros, se encostando no estofado, e antes que eu pudesse abrir a boca para o responder, ele diz: Entra, Marie. Sua avó vai olhar na janela para ver se você chegou e eu creio que não queira responder perguntas.
Ele estava certo. Respiro fundo, irritada e dou a volta, entrando em seu carro. Em segundos, ele já estava dando a volta pelo quarteirão sem rumo, apenas o tempo que conversávamos.
