Essa é uma história de uma garota chamada Marie.
Marie tem uma vida normal, até se ver como posse de alguém sombrio.
Tudo começou quando em uma noite, que deveria ser de celebração, se torna de terror após Marie passar por uma experiência de quase...
Não sei onde estou. Mas sei que não estou sozinha.
Sei porque há algo acariciando meu cabelo. Dedos, noto. Não unhas. Um deles está pousado em minha nuca, fazendo uma pressão significativa ali.
Instintivamente, me mexo, afastando quem quer que estivesse me tocando. O cheiro amadeirado e fresco, transmitindo calmaria e sensualidade me deixam desnorteada.
Estou tateando o piso dura, mais especificamente, o nada.
Me levanto, sentindo o chão úmido debaixo dos meus pés. Eu não estava em meu quarto e nem deitada em minha cama, como deveria estar, ou sendo atacada.
Sinto o chão tremer, e quase me desequilibro, dando passos para trás. O barulho do eco de meus passos, remota algo em minha mente.
"Acorde."
Uma ordem de uma voz familiar, me assusta. Uma voz tão antiga. Quem era?
Meus olhos se estreitam em meio a escuridão.
"Acorde, Marie. Tem algo errado acontecendo. "
ㅡ Quem você é? ㅡ olho ao redor. O chão estremece um pouco, me fazendo desequilibrar.
" Acorde, agora!"
ㅡ O que você quer?ㅡ o ignoro.
Sinto duas mãos macias segurarem meu rosto, erguendo meu rosto para cima, como se pudesse encarar a criatura; e eu não duvidava de que ele estava me encarando de volto.
Mas minha visão não passava de preto e mais preto.
" Eu quero você viva. É isso que quero. Então, acorde, agora, Marie. Você não está respirando. "
O chão estremece.
ㅡ O quê...? ㅡ Minha voz não passa de um sussurro.
"Esses tremores, é você. Você está convulcionando sem ar. Acorde,agora!"
Um homem. Era um homem ou um macho, caso se tratasse de uma criatura que falasse. O desespero em sua voz, vez seu tom ficar menos sombrio e mais identificável.
"Feche os olhos e se imagine acordando em sua cama, como faz todas as manhãs. "
Fecho os olhos e faço como ele manda, mas os tremores aumenta e me desequilibro.
Ele me segura com firmeza.
"Você consegue."
Mesmo confusa, obedeço.
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Me sento na cama com as duas mãos espalmadas no pescoço e a respiração ofegante.
Algo havia mudado. Era como se alguma coisas houvesse se desgarrado de mim.
