Hospital.

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Durante algumas horas eu converso com Yana, tento conseguir algumas informações de minha família, porém, ela acaba por não me dizer muitas coisas, o que me deixa ainda com mais vontade de ir atrás dessas informações.

Horas se passaram, agora eu preciso voltar para a Bonten, até já anoiteceu.

- S/n: Foi um prazer te reencontrar Yana, mas, agora eu realmente preciso voltar para casa.

- Yana: Digo o mesmo, e traga o seu namorado da próxima vez, eu gostei de conversar com ele.

- S/n: Claro. -Digo com um tom de raiva.

Eu e Ran saímos do restaurante, e agora estamos caminhando até o estacionamento, porém, sinto Ran me puxar pelo braço e me colocar atrás dele.

- Ran: Fique atrás de mim. - Eu sei o que estou fazendo. -Ele sussurra.

Fico com um pouco de medo, porém, logo percebo, havia alguém nos seguindo, e essa pessoa estava armada, mais especificamente com a arma apontada para mim.

Abraço Ran fortemente, e tento ao máximo me manter tranquila.

De repente eu ouço um barulho alto, essa pessoa atirou em nossa direção, porém, eu sinto uma forte dor em meu abdômen, eu posso ver sangue escorrendo de mim, eu sou o alvo!

A dor aumenta cada vez mais, e eu posso sentir a minha visão ficar turva.

- S/n: R-Ran... Me ajuda...

Ran olha pra mim, ele tem uma expressão de choque em seu rosto.

- Ran: S/N! -Ele grita.

Eu tento me manter em pé, porém, perco o equilíbrio das pernas, por sorte Ran me segura em seus braços.

Eu tento me manter em pé, porém, perco o equilíbrio das pernas, por sorte Ran me segura em seus braços

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Depois disso eu fico inconsciente por alguns dias.

Durante esses dias que estive no hospital, eu pude ouvir algumas vozes me chamando, vozes que eu nunca havia escutado, não que eu me lembre

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Durante esses dias que estive no hospital, eu pude ouvir algumas vozes me chamando, vozes que eu nunca havia escutado, não que eu me lembre.

Eu podia sentir alguém me abraçando, me acariciando, me tocando.

A minha consciência voltava por alguns minutos, e eu podia escutar a voz dos membros da Bonten, dos médicos e das enfermeiras.

Eu acordo, e me deparo com Mikey sentado em uma cadeira ao meu lado.

Mikey me olha com uma expressão de choque, ele parece estar cansado e com sono, porém, ele rapidamente me abraça, eu posso sentir as suas lágrimas escorrendo.

Eu consigo ver empatia e medo em seu olhar.

Eu consigo ver empatia e medo em seu olhar

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- Mikey: S-S/n... E-Eu... -Diz ele com a voz trêmula.

- S/n: Eu senti sua falta.

Sinto Mikey me abraçar com mais força ainda, eu sinto um pouco de dor ainda.

- S/n: M-Mikey... Está doendo...

Ele me solta e rapidamente enxuga as suas lágrimas.

- S/n: Mikey, você estava chorando? -Eu perguntei.

- Mikey: Não, isso é coisa da sua cabeça.

De repente aquele olhar sem vida e compaixão volta.

Mikey se levanta e se vira, caminhando até a porta

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Mikey se levanta e se vira, caminhando até a porta.

- Mikey: Eu vou chamar o médico, ele precisa checar se está tudo bem com você. -Ele saí do quarto.

Essa é a primeira vez que eu vejo Mikey chorando, já fazem mais de 7 anos que eu não via ele assim.

O médico entra no quarto e checa se estou bem, ele diz que eu poderei receber alta amanhã, pois estava me recuperando bem.

Algumas horas depois Ran entra no quarto, ele me abraça com força. Ele parece estar bem preocupado comigo.

- Ran: Fico feliz que esteja se recuperando, e espero que possa sair logo do hospital. -Ele sorri de canto.

- S/n: Eu também...

- Ran: S/n... É estranho isso acontecer justamente no dia em que você encontrou com a sua madrasta, eu não confio nela, eu não gostei dela.

- S/n: Realmente, mas eu prefiro acreditar que foi apenas uma coincidência.

- Ran: Não confie naquela mulher, ela não é uma boa pessoa.

- S/n: Ran, ela é a minha madrasta, eu sou grata a ela por ter me criado...

- Ran: Ela nem sequer te criou, ela apenas gerenciava as empresas do seu pai, ela vivia uma vida de luxo com o dinheiro dele.

- S/n: M-Mas...

- Ran: Eu sei de algumas coisas, você foi criada pela suas babás, a sua única companhia eram os empregados da casa.

- S/n: Ran, chega! P-Por favor... -Digo chorosa. - Eu não quero lembrar disso... -Tento lutar contra as lágrimas, mas não consigo.

Ran me abraça e enxuga as minhas lágrimas.

Nós conversamos por 15 minutos, mas, logo em seguida a enfermeira entrou, o horário de visita acabou.

Ran saí do quarto, e eu posso descansar.

Capítulo curto, mas acho que já dá pra ter uma noção da história né?

A Rainha da BontenOnde histórias criam vida. Descubra agora