Capítulo Vinte e Cinco

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MATHEUS PALHARES
São Paulo. — La Rave Club, 11:00PM.

Já tem um tempo desde que chegamos na boate e pra ser sincero, vim por pura obrigação e pressão do Rian, o maluco não parou de encher a porra do meu saco até eu falar que vinha e cá estou eu, sentado observando o pessoal enquanto bebo uma Heineken.

— Pensei que não viria. — Fernanda fala ao se aproximar me fazendo revirar os olhos. — Te chamei pra vir com o pessoal e você..

— Na boa? Sem neurose pro meu lado, Fernanda. — interrompo sua fala. — Não tenho que ficar dando satisfação pra tu não porra.

— Você é um idiota. — indaga irritada.

— Só agora que percebeu? — debocho e ela revira os olhos.

Fernanda bufa antes de se afastar de mim, porra vou te falar não sei aonde eu tava com a cabeça por ter dado abertura pra essa maluca de novo, se arrependimento matasse, eu cairia duro nesse chão agorinha.

Rolo os olhos pelo local tentando encontrar Analu em algum canto, mas sem sucesso, onde será que essa abusada se meteu?

— Se tu veio pra ficar com essa cara de cu, nem deveria ter vindo. — Rian fala chamando minha atenção para ele.

— Tu que me arrastou pra esse rolê sem eu querer. — falo o encarando. — Sustenta.

— Tinha me esquecido de como tu é um pé no saco do caralho. — beberica sua cerveja. — Bora curtir pô, beijar umas boquinhas por aí..

— Por acaso você viu a Analu? — pergunto e o meu primo me encara com um sorrisinho de lado nos lábios.

— Tu é afim dessa mina, não é?

— Não viaja, Rian. Somos amigos. — dou o último gole na cerveja, amigos que se pegam de vez quando..

— Tu não me engana, Matheus. — dá dois tapinha do meu ombro. — Mas enfim respondendo sua pergunta, vi ela com um galego perto do balcão. — fala e eu estreito os olhos confuso.

— Você quis dizer loiro? — pergunto e Rian assente. — Estranho, vou lá caçar ela. — me levanto da cadeira.

— Vai lá atrás da sua mina. — provoca e eu lhe dou o dedo do meio rindo.

Me afasto dele indo em direção ao balcão e assim que me aproximo consigo avistar Analu ao lado do Ricardo, então ele é o galego, como eu não pensei nele antes? Automaticamente reviro os olhos ao notar o quão confortável ela está ao lado do Ricardo, o que de certa forma me incomoda, sinto uma sensação estranha ao ver ela cheia de sorriso e risada pra cima dele.

— Fala aí Ricardo, tudo tranquilo? — me aproximo dos dois.

— E ai Matheus, na paz? — me cumprimenta com um toque de mão. — Tô tentando convencer a morena que o feriado em Arraial do Cabo vai valer a pena, mas tá difícil.

— Analu é bem careta mesmo, não sabe aproveitar um feriado de respeito e prefere ficar trancada em casa vendo série. — provoco e em troca recebo um tapa no braço.

— Tô meio que enjoada do Rio de Janeiro, já curti muitos feriados por esses lugares. — Analu fala dando de ombros.

— Mas não curtiu comigo e com o pessoal. — pisco dando ênfase no "comigo" e ela estreita os olhos para mim desconfiada. — Aliás a Isabella está te procurando, parece que ela e o Arthur brigaram. — Analu levanta da cadeira num pulo.

— Como assim brigaram? — pergunta preocupada e eu me seguro pra não rir por ela ter caído no meu papinho. — Onde eles estão?

— Vem que eu te mostro. — seguro em seu braço. — A gente se tromba por aí, Ricardo. — falo e ele me dá um meio sorriso.

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⏰ Última atualização: Feb 17 ⏰

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