Educar uma criança com ambos os pais presentes já não é uma tarefa fácil, agora imagina fazer isso sozinho? A carga de responsabilidade e o desafio em ser um pai solteiro é muito maior, ainda mais para Jisung, um pai exemplar, que infelizmente é mui...
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↷Cᥲρίtᥙᥣo 17↶
¡! A Mᥲmᥲ̃ᥱsᥱ ᥱstrᥱssoᥙᥒotrᥲbᥲᥣho !¡
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Minho estava tendo um dia horrível, porra, só as merdas dos demônios pertubados que o protegiam diariamente sabiam: Lee Minho, desde que havia se casado estava pagando por todos os seus pecados e olhe bem, foram muitos, tantos que ele nem ao menos se deu ao trabalho de se queixar. Ele sabia que merecia tudo aquilo. Desde jovem, Minho sempre foi um tanto quanto irresponsável e egoísta, desconsiderava os sentimentos dos outros, agia impulsivamente e raramente pensava nas consequências de suas ações, para Minho, a única coisa que ele presava era pela sua querida mãe, pai e irmão, o resto que se foda.
E pareceu que toda a sua ruindade, mesmo que feita de maneira involuntária, voltava para ele de maneira violenta. Naquela manhã novamente Jisung e Minho receberam mais uma notificação do governo, a visita da assistência social estava chegando e aquilo deixava cada vez mais o seu querido marido, Jisung, desolado, o agiota não soube mais o que fazer. Han era negativo, um pouco depressivo e completamente pessimista e após ele finalmente aceitar as possibilidades de perder os seus dois queridos filhos e consequentemente o seu marido, Jisung apenas se fechou.
Sim, não era como se um pai pudesse ser tão irresponsável de apenas parar de cuidar de seus filhos, mas ele havia se fechado para o mundo, como se ele não estivesse mais lá e enquanto os dias se passavam rapidamente, em seu próprio mundo, tudo acontecia de uma forma tão lenta, simples e em uma semana ele parou de trabalhar, depois parou de se alimentar bem e nos horários que os seus filhos estavam na escola ele dormia e quando eles estavam em casa, Jisung fingia estar bem, sorria, se alegrava, fazia comidas diferentes e conversava bastante com ambos, esse era o normal da família Lee.
Mas doía, porra, ninguém nunca soube o quão difícil era saber que as pessoas que você mais ama podem ser tiradas de você a qualquer momento e Jisung sabia bem que Minho também o abandonaria, afinal, Minho queria filhos. Jisung sabia disso e mesmo sentindo algo como companheirismo e até amor por Lee, ele tinha dúvidas se era recíproco e ele nem ao menos tinha tempo para pensar em sua vida pessoal, em amor e relacionamentos. A sua prioridade eram os seus filhos.
Por outro lado Minho carregava todas as dores, preocupações e paranóias que Jisung transmitia, quieto, ele tentava o ajudar, lhe dava um tipo de suporte mas nunca pareceu ajudar de qualquer forma e aquele sentimento de insuficiência o afetava tanto que até ao se olhar no espelho, ele percebia que havia se tornado apenas um homem cansado e desgastado pelas escolhas erradas que havia feito, por deus, se ele ao menos tivesse resolvido as coisas do seu jeito, lá no início, nada disso teria acontecido.
