Capitulo 20 - Palácio Triorde

14 3 0
                                    

Durante todo o restante da viagem Zarto ficou dentro do quarto. Não queria encontrar com Alana. Estava triste e decepcionado, Luna vinha visitá-lo com freqüência para saber como ele estava e passaram a conversar bastante sobre várias coisas. Desde, como ela estava em relação aos pais e o que gostaria de fazer no futuro. Lita secretamente sempre perguntava por ele a Luna que contava muito animada as conversas que tinham, menos as partes que Zarto pedia segredo. Luna pedia segredo ao espadachim sobre sonhos estranhos que ela andava tendo, sonhos muito reais que ela dizia mostrarem sempre o futuro, pois algumas coisas com que sonhara haviam acontecido, mesmo preocupado com isso ele não contou a ninguém.

Apesar de fugir de Alana, Zarto não pode evitar um último encontro. Foi no momento que ele visitava Gyar com Lita. Esta se ofereceu para ir para ver o grande felino e pra ficar um momento a sós com o espadachim, mas Alana atrapalhou isso. Era a última parada do barco antes de chegar à capital. O barco atracaria em um porto próximo à cidade Nodulor e depois iria direto a Trinodor, o destino deles.

-Faz tempo que venho aqui esperando te ver e venho fazendo companhia à Gyar este tempo inteiro. Onde estava? – disse Alana pegando Zarto e Lita de surpresa. Ela apareceu na porta com um grande pedaço de carne crua para o animal.

-Na minha cabine. Me culpando por confiar em você. – aquilo pegou Alana de surpresa. Não estava preparada para aquela ofensa de Zarto, discretamente Lita saiu e ficou do lado de fora do compartimento de carga.

-Não entendo o que esta dizendo. – disse Alana desconcertada.

-Porque você não me disse que seu pai era o chefe supremo da inteligência da cúpula consular? – disse Zarto em tom agressivo.

-Bom senhor Zarto. Em primeiro lugar disse que todos na minha família trabalhavam no governo. Quem não perguntou o que eles faziam foi você. Mas não contei nada a meus amigos que estão aqui. Acreditar depende exclusivamente de você. E você fala ai do meu pai, sim ele é muito poderoso. Tão poderoso que já domina vários elementos. Ele não liga muito pra mim, pois não sou poderosa como meus irmãos. Dá licença que este é o meu porto. Não quero vê-lo novamente nunca mais! – disse a mulher berrando e batendo a porta, ao sair se deparou com Lita que a encarou e disse.

-Não o culpe. Ele já foi traído antes, exatamente por esse defeito, que é o maior dom dele, de confiar e ver o lado bom das pessoas. Não o culpe por isso. – disse a lançadora de adagas a feiticeira, que respondeu.

-É? E quem eu deveria culpar por isso? – Lita abaixou a cabeça mostrando que já esperava aquela pergunta e respondeu.

-Se precisar culpar alguém pela desconfiança dele, culpe a mim. Como prova leve isso com você. – Lita entregou a feiticeira o colar com a lasca da espada dragão de Zarto. Alana tomou um susto recebeu o presente e pisando forte no chão saiu andando para sair do barco e ir se encontrar com seus amigos que a esperavam no porto.

Lita entrou no compartimento de carga e viu Zarto dentro da jaula abraçado com Gyar. Ia sair quando escutou.

-Venha sente-se aqui com a gente. Não precisa sair. – e a mulher espadachim entrou na jaula e se pôs do lado oposto de Zarto apoiada no corpo do animal que dormia.

-Você não confia nela? – perguntou Lita

-Não sei. Eu quero muito confiar nela. Mas se o pai dela é mesmo o chefe da inteligência. Fica difícil confiar né. – disse Zarto.

-Sabe Zarto. Eu traí você, eu sei. Me perdoe. Mas isso não significa que você nunca mais poderá confiar em ninguém. Acredito nela. Se ela disse a verdade e não contou nada nem aos amigos, não acho que falará qualquer coisa para o pai. Os nossos amigos tendem a serem nossos primeiros confidentes. Dê uma chance a ela. – o espadachim ficou quieto, era a primeira vez que ele Lita conversavam reservadamente sobre a traição dela. Ele ficou com pena da espadachim e disse.

Guardiões do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora