Capitulo 22 - A Morte de Um Imperador

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O imperador regente estava impaciente, pois apesar de suas ordens expressas, tudo parecia estar evoluindo da maneira mais lenta possível. Estava disposto a cortar a cabeça de alguém se isso fosse fazer os preparativos acelerarem. Mas se acalmou, pois uma noticia muito boa chegou a ele. Kilan entrou na sua sala dizendo.

-Senhor temos notícias da terra dos magos. Parece que o grupo finalmente chegou à capital. Em breve serão interrogados e aceitos pelos anciões. O senhor me permite uma pergunta? – Perdor que havia estado o dia inteiro num intenso mal humor, abriu um sorriso, e afirmou com a cabeça.

-Precisamos estar com tudo preparado senhor. Na hora marcada perfeitamente.

-E você acha que não sei disso. Mas tudo esta andando aos poucos. Agora eu pergunto. Aprendeu a dominar a espada? Conseguiu evocar? – Kilan gelou e respondeu.

-Não senhor, ainda não consegui evocá-los. Evolui bastante no funcionamento completo da espada. Acredito que ela fique mais forte ao ter sangue sobre a lâmina e quanto mais poderoso o ser de quem o sangue ela corte, mais poderosa fica. Mas senhor ainda não descobri uma maneira de explorar todo o potencial da espada amaldiçoada. Me desculpe. – disse Kilan constrangido.

-Não tem problema. Ainda teremos tempo. Kilan o que vou te perguntar agora é uma pergunta extra-oficial. Mas seja extremamente sincero. – uma dúvida riscou o rosto do espadachim e Perdor continuou.

-A quem você é leal? – imediatamente veio a resposta.

-Ao senhor Lorde Perdor. – o imperador regente abriu um sorriso de satisfação e disse.

-Os médicos do imperador dizem que ele estará melhorando em alguns dias. Isto não fazia parte do plano. Teremos que fazer alguma coisa com ele. O que sugere?

-Senhor ouso dizer que podemos matá-lo e todos os médicos que cuidam dele. Assim o senhor será plenamente empossado imperador e poderemos seguir com o plano a risca. E os Lokais seriam obrigados a obedecê-lo não importando o que pensassem. – Perdor pensou durante uns momentos e falou.

-Mas como explicaríamos as mortes dos médicos. Eles são de famílias poderosas e são poderosos espadachins. – a expressão de Kilan não mudou, ele já tinha todo um plano formado.

-Senhor é simples, usamos e colocamos a culpa nos magos. Assim poderíamos acelerar o nosso plano de ataque. O exército ficaria excitado e iriam querer invadir. Afinal se acreditaram em tudo o que dissemos até agora não há motivos para não continuarem acreditando.

-Tem razão. Faremos o seguinte, usaremos o mago e mandaremos ele matar todos os médicos e Ryokos. Assim terá resquícios de magia nos cadáveres o que será impossível de dizerem que estamos errados. Pode ir. – Kilan saiu da sala para efetivar o planejado.

Kilan foi andando no corredor do palácio imperial, todos que passavam por ele paravam e faziam uma mesura em respeito a ele. Afinal a espada Céu Vermelho que carregava sempre consigo, possuía uma bainha extremamente refinada, o que demonstrava a plena habilidade que ele possuía. O que os súditos não sabiam era que a espada era roubada e não ganha por mérito como se era o esperado.

Além da Céu Vermelho Kilan estava equipado com mais duas espadas. Um florete, muito fino e afiado. E uma espada mais estranha era em formato de cone, possuindo quatro chapas afiadíssimas que se afinavam e formavam um cone na ponta. Estas chapas foram encaixadas perfeitamente, de maneira que a espada tivesse no total oito laminas, era uma espada mais pesada, mas com um imenso poder de corte e perfuração. Era o estilo de espada adotada pela família de Kilan, que não era uma família poderosa, pois poucos conseguiam realmente dominar todos os poderosos golpes da estranha espada, que Kilan nomeou de Estrelada.

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