Blood Wedding_Woosan

𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨_𝟏𝟑

Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

Narrador 𝐨𝐧

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No dia seguinte, logo cedo todos acordaram, eles irão precisar arrumar suas coisas para irem a Daegu ainda cedo, pois chegariam pela tarde.

Com tudo pronto, todos foram para a carruagem e seguiram caminho para Daegu.

— O que acha que vai acontecer quando ele lhe ver? — o rei pergunta, sabia de toda a verdade, mas Wooyoung não queria ouvir.

— Não o verei, e se ver falarei como qualquer outro Príncipe.

— Okay, não direi mais nada.

Então continuam a viagem, em Seul acontecia a mesma coisa, todos prontos e já estavam na estrada, assim como todos os outros reinos, Yunho havia ido na noite de ontem e já se encontrava lá, ele queria conversar com o príncipe e estava fazendo isso neste exato momento.

— Primeiro quero lhe parabenizar. — Yunho fala.

— Obrigado, ainda bem que está aqui, é uma boa companhia.

— Agradeço por isso, bem... quero lhe dar algo. — eles param no meio do corredor e se viraram um para o outro, Yunho coloca a mão no bolso, logo tirando uma caixinha do bolso.

— Isto é...

— Sim, isto é pra você e se você acha que significa algo, então esteja certo. — Yunho abre e é um colar de ouro, com uma medalha de coração. — Quero que use hoje.

— Coloque em mim. — Hongjoong se vira de costas para Yunho, este que colocou o lindo colar em Hongjoong se virou novamente para ele. — Eu amei

— Ficou lindo, mais do que já é. Bem, preciso ir e você precisa ir se preparar.

— Antes... — Hongjoong segura o rosto de Yunho e sela seus lábios rapidamente para a surpresa do príncipe. — Até mais tarde. — e se vira saindo dali, deixando Yunho com um sorriso bobo nos lábios.

Jongho estava ansioso, pois iria ver Yeosang que estava vindo com a família de Wooyoung para a coroação do príncipe Kim.

𝐐𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨

Todos estavam nas dependências do castelo, foram muito bem recebidos pelo rei e rainha Kim, Wooyoung ficou em um quarto no 4° andar do castelo, seu pai no 5°, assim como os pais de San, o mesmo ficou bem ao lado do quarto de Wooyoung, que ainda não tinha visto ele, mas San queria vê-lo, então foi atrás de Mingi, mas acabou que o primo de Wooyoung já estava o procurando e deram de frente um com o outro após dobrarem o corredor.

— Aish! — San vai ao chão.

— Aí, me perdoe, venha. — Mingi o ajuda. — Está bem?

— Estou, ou acho que estou, enfim, estava atrás de você.

— Eu também, sei onde Wooyoung está, mas ele não irá abrir a porta pra você, então estava pensando em um plano. Fique ao meu lado e eu bato na porta.

— Sim, claro, só preciso pegar algo antes. — San volta ao quarto e pega o quadro que estava coberto por um tecido bege.

— Vamos. — Mingi fala e segue para a porta ao lado da de San.

— Ele estava tão perto assim?

— Claro. — Mingi dá de ombros e bate na porta. — Wooyoung sou eu, Mingi. Preciso conversar algo sério com você.

— Não quero falar sobre aquele assunto, me perdoe pelo palavreado que irei falar, mas aquele desgraçado, filho de uma mãe não merece segunda chance.

— Não quero falar sobre ele, abra logo! — então a porta se abre e sem nem esperar, Mingi segura a porta para ele não fechar, pois Wooyoung viu San atrás dele.

— Você prometeu!

— Não prometi nada, San entre. — Mingi fala.

— Não entre! Se ele entrar eu o mato!

— Escute ele, homem! Pela fé, tens 24 anos, deixe de drama! — Wooyoung bufa e se vira de costas. — Vá logo — Mingi puxa San para dentro e sai fechando a porta.

— O que quer aqui? — Wooyoung pergunta se virando para San.

— Eu sinto muito, Wooyoung. Eu não irei me casar com ninguém, eu disse na carta que você não leu.

— Não minta para mim!

— Não estou mentindo, sei o que aconteceu por conta disso, meus pais não me permitiram ir até você ontem mesmo, a carta não é real, meus pais realmente queriam que eu me casasse com ela, mas eu contei a eles sobre nosso relacionamento e eles cancelaram. Wooyoung eu gosto de você, eu estou com você e jamais faria isso. — San deixa o quadro no chão, encostado à parede.

— Como posso acreditar em você? — Wooyoung pergunta, sentindo as lágrimas vindo. — Eu... eu estou tão confuso San. Eu nem sei mais pelo o quê eu estou triste, acho que tudo está pior.

— Eu soube o que aconteceu, eu sinto muito pela Geada, Jongho me contou tudo. Como está seu braço?

— Parou de arder. — Wooyoung fala e Ssn toca levemente em seu braço.

— Não está apertado? — pergunta, vendo o curativo sob a camisa levemente transparente.

— Não, mas eu estou curioso para saber o que é aquilo. — Wooyoung aponta para o quadro.

— Ah, isto eu fiz pra você. — San pega o quadro e o leva até a cama. — Venha aqui, príncipe. — Wooyoung vai até ele. — Abra. — San pede e Wooyoung desamarra a cordinha fina que tinha ali prendendo o tecido, Wooyoung abre e sente as lágrimas saírem ao ver a pintura.

— Geada... — ele passa a ponta dos dedos sobre a tela — Você fez isso?

— Sim, eu fiz ontem.

— Você é um artista.

— Precisa só ver como é meu castelo, cheio de pinturas feitas por mim. Gostou?

— Eu amei, muito obrigado. — ele deixa o quadro deitado sobre a cama e abraça San — Agora eu tenho um pedacinho dela comigo.

— Eu sei o quanto você a amava. — San o abraça pela cintura. — Eu me sinto culpado por isso.

— Não se sinta. — Wooyoung se separa dele. — Eu acho melhor você ir.

— Por favor, Wooyoung, me perdoe eu... não foi culpa minha.

— Eu sei, mas quero que prove. Me chame para dançar hoje a noite e me beije no meio de todos os presentes, pois todos os reinos da Coréia foram convidados.

— Farei isso. — Ssn faz carinho na bochecha de Wooyoung. — Até logo. — Ele beija a testa de Wooyoung e vai em direção à saída, deixando Wooyoung sozinho com o quadro que lembrava geada.

Wooyoung acreditava em San, claro que acreditava, mas queria que todos soubessem deles dois, principalmente a princesa e sua família. Hoje seria o melhor dia pra isso.

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