Chapter eleven

116 6 22
                                    

Seonghwa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Seonghwa

Estava chovendo até que bem forte, mas eu não iria pegar o carro apenas para ir na mercearia, levaria muito mais tempo assim, não me importava de ir andando, eu gostava de caminhar pela cidade, fosse de dia ou a noite, a cidade era viva 24 horas por dia, pessoas iam e vinham em seus próprios mundinhos, ás vezes gostava observar e imaginar como seria a vida de tal pessoa.

Acabei comprando alguns ingredientes para cozinhar algo, e também algumas cervejas.

No caminho de volta resolvi ir pelo parque, não sei se foi uma intuição, mas ao passar por lá eu avistei uma cabeleira vermelha vibrante, Hongjoong? O que ele estava fazendo ali na chuva a uma hora dessas? Pensei bem se devia me aproximar ou não, ele estava encharcado, e de longe conseguia ver seus ombros tremerem.

Não resisti e me aproximei, parando atrás do banco, a princípio não falei nada, pois não sabia o que falar, mas ele se perguntando se a chuva tinha parado foi muito fofo, foi inevitável não surgir um sorriso em meus lábios, ele me olhou com os olhinhos brilhantes.

— Seonghwa?! O que...

— O que faz aqui? Você vai ficar doente pegando essa chuva fria. – Falei mantendo o sorriso e olhar gentil, mas logo os mesmos se transformaram em preocupados, Hongjoong se manteve em silencio e não demorou para ele começar a chorar, minha preocupação só aumentou.

— Você se machucou? ‘Tá tudo bem? – Fiquei preocupado quando essa possibilidade passou pela minha cabeça, mas logo ele negou, abanando suas mãozinhas em frente ao rosto e limpando as lágrimas nas mangas em seguida, ele tentou sorrir, mas seu sorriso não chegava aos olhos, aquilo me deixou triste.

—Não estou machucado, é..., bem...eu fui assaltado, levaram meu celular, minha carteira, e minhas chaves do carro e do apartamento estavam penduradas na carteira, e daí começou a chover, e não sei o que fazer.

Meu coração apertou, queria o abraçar forte e dizer que tudo ia ficar bem.

— Já foi na delegacia?

Ele negou com a cabeça, parecia tão vulnerável, seria estranho eu dizer em voz alta que queria cuidar dele?

— Vamos, eu vou com você, depois posso te emprestar uma roupa seca, devo ter alguma que sirva em você e depois iremos a um chaveiro, ok?

Ele pareceu muito relutante quanto a ideia, tanto que demorou a me responder, ele ficou em silencio apenas me olhando, talvez analisando minhas reais intenções? Já que não nos conhecíamos a muito tempo, nós apenas somos colegas de trabalho a algumas semanas.

All About YouOnde histórias criam vida. Descubra agora