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M.M

Mais algumas insistências, ele cedeu e fechou comigo, nosso segredo que não poderia jamais ser cogitado de sair dali. Diego saiu dali com eles, tentando esquecer um pouco daquilo.

Eu senti muito ódio de tudo que aconteceu com as meninas, dinheiro eu recupero. Sentada ali na cozinha tomando suco de maracujá, sinto mãos massagearem meus ombros.

Sobressaltei de leve.

— Linda, um dia você me mata do coração. - Acariciei sua mão com o polegar enquanto segurava o copo com a outra.

Só se for de prazer. - Riu levemente.

Afastei um pouco a cadeira para que desse passagem para ela se sentar no meu colo.

— Você não se machucou, né? - Beijou de leve a pontinha de meu nariz. - Senti sua falta, bebê.

— Eu também senti a sua, Mai. Senti muito mais medo de te perder. - Encaixei nossos lábios em um beijo calmo.

— E a isa? Como está? - Sussurrei com a boca na sua a milímetros de distância.

— Está bem, ela chorou mais um pouco, então levei ela pro banho e a coloquei para dormir.

— Hum...- Novamente beijei seus lábios.

Ela solta um suspiro pesado depois de uma mordiscada que deixei em seus lábios.
Quando estava esquentando, ouvimos a voz de Maraisa interrompendo.

— Balala! - Sua voz de aproximava.

Rapidamente ela sai do meu colo, ela poderia achar que empatou algo, então para não ficar chato, ficamos normalmente.

— Oi isa!

Ela entra.

— Posso sair? - Coça a nuca com uma cara de como se tivesse com vergonha de falar sobre sexo com seus pais.

Claro que pode, mas porquê está me pedindo? - Ela ri sem graça.

— É que a Lu ligou...- Maiara junta as sobrancelhas em confusão. - Luisa Sonza, irmã.

Maiara se liga assim como eu, acontece essas semanas ai para trás, fomos em uma balada, onde Maraisa encontrou com a Luísa lá. Maraisa e ela sumiram da festa sem nem nos avisar, e no outro dia, Luísa desceu as escadas com Maraisa.

Ou seja...vocês sabem o que né?

— Pode ir, cuidado lá fora, vou pedir para Heitor acompanhar a onde for preciso. - Heitor era o segurança mais velho da casa.

— Hum...não precisa irmã - Maraisa continua com vergonha - Eu vou para a casa dela.

— Tá, Maraisa. Já percebemos tudo, tomem cuidado com o que vão fazer lá, se previnem pelo amor de Deus.

A verdade era que, Luísa também era interassexual, poucas pessoas sabiam, bem poucas mesmo.

— Ta doida, Marília! - Ela ri nervosa e dá um tapinha em meu braço. - Pois bem, ja vou indo coisas lindas, ah, se previnem vocês que vivem como coelhas.

Dito isso ela saí.

— Quer continuar, minha vidinha? - Ela ja ia sentando em meu colo.

— Melhor não, amor. Primeiro vou tomar banho, ok? Mas podemos ficar deitadinhas e bem juntinhas...o que acha? - Acariciei sua cintura, ja que ela estava entre minhas pernas.

Os olhos nunca mentem, e naquele momento, nossos olhares estavam bem conectados, onde eu sabia que se eu tomasse alguma decisão e ela não quisesse, do mesmo jeito me apoiaria. Eu amo ela.

Eu tentava pegar ela no colo.

— Linda! Assim você me tomba! - Maiara ria de felicidade comigo girando ela no ar.

— Eu te amo, minha nanica, minha vidinha.

Minha nanica.

Pus ela no chão e comecei a beija-lá, não sei de onde veio toda essa alegria, talvez seja porque sempre fomos apaixonadas uma pela outra e não sabíamos.

— Eu te amo mais! - Abraçou meu pescoço me dando vários e vários selinhos.

E muitas vezes como essa, as borboletas se fizeram presente em meu estômago, eu sempre explodia de felicidade com minha mulher. Tropeçamos uma no pé da outra e caímos juntas no chão.

Eu por baixo e ela por cima, claro. Não queria que ela se machucasse, e afinal nem doeu.

Na sala só ouvia os estralos de beijos desesperados, minhas mãos percorriam em todo seu corpo, eu queria muito senti-lá. Seu corpo parecia mágico, cada lugar preenchidos que me davam água na boca.

— Vamos, foguenta. - Me levantei e puxei ela, com cuidado.

...
Maiara Carla.

As vezes eu me sentia muito sortuda por encontrar, Marília. Nenhum relacionamento me fez tão bem quanto o nosso. Ela consegue fazer o que ninguém fez, a todo momento estar feliz mesmo no pior momento. Coisas simples que ela faz já me deixam alegres e morrendo de amores por ela.

Se um dia ela morrer, perderei uma parte de mim que ninguém nunca viu, nunca usei com ninguém, apenas com ela, e se acontecer, ela vai ser sempre o amor da vida.

Agora ela está no banho e eu deitada mexendo no meu celular vendo o quanto meus fãs me amam, meu direct é muito cheio, e tem muitas mensagens de fãs, muitas! Eu amo o carinho deles.

Até algo me despertar, o celular de Marília.
Ele não parava de vibrar, a tela estava bem acessa e tinha 4 mensagens de um número que por mim, era desconhecido.

O peguei na mão e desbloqueei. Uma moça, ela era bonita, não podemos mentir.

Mas essas mensagens...nudes? Quem era essa mulher? Eu nunca vi ela na vida! Cliquei nas mensagens que haviam, como;

"A corna da sua namorada está aí?"

"Você disse que amaria ver minha nova langerie, amor...a branca de renda"

1️⃣Foto

"Você me fodeu tão gostoso essa noite...todas as noites você fode, mas ontem você me chamou de uma apelido, Mali. Eu amei, "nanica" o melhor."

Que porra é essa? Foto? Mali? Nanica? Corna? Langerie?

Eu sinceramente não acredito. Meu mundo caiu.

— Amor - A voz de Marília se fez presente. Ela vinha deitando ao meu lado.

— Não encosta em mim. - Gritei. - Eu não quero mais saber de você!

— O que...?

A campainha tocou.

.......
Não revisado

E agora? O que será que vai acontecer?
Se bater a meta de 30 comentários,  voltarei amanhã...Quem será que tocou a campainha? 🤭🤫
Tratem bem esse capp❤️
Amo vocês. Fiquem tranquilos, terá apenas vidros caindo, pessoas caindo da escada...separação...olha o spoiler
👀🥰🫶🏻

Talvez Muito Ciúmes | Mailila G!POnde histórias criam vida. Descubra agora